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14 de novembro de 2020

14 DE NOVEMBRO: DIA MUNDIAL DE DIABETES

 



A diabetes é uma doença causada pela produção insuficiente ou má absorção de insulina, hormônio que regula a glicose no sangue e garante energia para o organismo.

Existem 4 tipos de diabetes:
Pré-diabetes, 
Diabetes tipo 1, 
Diabetes tipo 2 e 
Diabetes gestacional.

Os sintomas variam de acordo com cada tipo de diabetes.

Os principais sintomas da diabetes são: fome e sede excessiva e vontade de urinar várias vezes ao dia. 
Dependendo do tipo, há sinais específicos. 

No caso do tipo 1, pode ocorrer perda de peso, fraqueza, mudanças de humor, náusea e vômito. 

Já no tipo 2, os sintomas também envolvem cicatrização demorada de feridas, visão embaçada e formigamento de pés e mãos.

Prevenção
Pacientes com história familiar de diabetes devem:
  • Manter o peso adequado;
  • Abandonar o cigarro;
  • Controlar a pressão arterial;
  • Evitar medicamentos que potencialmente possam agredir o pâncreas;
  • Praticar atividade física regular.

#DiaMundialDoDiabetes

Mais informações:


SBD - Sociedade Brasileira de Diabetes

14 DE NOVEMBRO DIA MUNDIAL DO DIABETES. Pacientes com diabetes contam com investimentos e cuidados no SUS


No Dia Mundial de Combate ao Diabetes, o Ministério da Saúde reforça a importância do diagnóstico precoce e do autocuidado para controle da doença.

Prevenção e autocuidado são palavras-chave quando se fala em diabetes. Isso porque, na maioria das vezes, não há manifestação de sintomas ou mal-estar no paciente, acendendo um sinal de alerta para as possíveis complicações de saúde geradas pela doença. Por isso, no Dia Mundial de Combate ao Diabetes, comemorado neste sábado (14/11), o Ministério da Saúde reforça a importância do diagnóstico precoce e do acompanhamento adequado para controle da doença no país.

Causada pela produção insuficiente ou resistência à insulina, hormônio que regula a glicose no sangue e garante energia para o organismo, a diabetes esteve, em 2018, entre as cinco principais causas de morte no Brasil.

“A Federação Internacional de Diabetes estima que nós tenhamos, no Brasil, em torno de 16,8 milhões de pessoas com a doença. Mas o mais grave é que praticamente metade, 46%, desconhece esse diagnóstico. A gente tem um trabalho muito grande de buscar essas pessoas, porque elas podem, infelizmente, descobrir a doença tardiamente, já inclusive com complicações”, explica a endocrinologista Hermelinda Pedrosa, presidente do Departamento de Diabetes da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).

O atendimento conduzido pela Atenção Primária à Saúde pode evitar hospitalizações e complicações relacionadas à doença. As úlceras nos pés - mais conhecidas como pé diabético - e as amputações de extremidades são as de maior impacto socioeconômico e que afetam a qualidade de vida do paciente com diabetes. A doença também pode provocar problemas arteriais, cardíacos, renais, nos olhos e no sistema nervoso.

Os fatores de risco para diabetes envolvem hereditariedade, obesidade ou excesso de peso e a falta de hábitos saudáveis no dia-a-dia. A melhor forma de prevenir é praticando atividades físicas regularmente, mantendo uma alimentação saudável e evitando consumo de álcool, tabaco e outras drogas.

“Quando você sabe que você tem um fator de risco, como um pai, uma mãe que tem diabetes, ou está aumentando o peso, precisa procurar fazer esse autocuidado preventivo. O diabetes anda de braços dados com a obesidade, a hipertensão arterial e a dislipidemia. Essas doenças juntas colocam o paciente como uma bomba atômica metabólica, caso ele não se cuide”, relata a endocrinologista.

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

Uma gota de sangue, retirada durante um teste rápido na faculdade, foi suficiente para que Vanessa Pirolo recebesse o diagnóstico de diabetes. O ano era 2000 e a então estudante de Jornalismo nem fazia ideia que estava com a doença, já que não apresentava nenhum problema de saúde aparente. Os 20 anos que se seguiram foram marcados pela mudança de hábitos e pelo tratamento regrado para controlar os níveis de açúcar no sangue.

“A primeira coisa que a gente aprende é a questão de olhar os rótulos dos alimentos. É algo super importante que eu não tinha atenção alguma e hoje eu vejo o rótulo para saber os ingredientes e a quantidade de carboidratos, de gordura, em todos os alimentos. A segunda coisa que eu precisei inserir foi a atividade física, hoje eu faço cinco vezes por semana, pelo menos uma hora, uma hora e meia”, conta a jornalista de 39 anos.

Histórias como a de Vanessa se repetem em todo o Brasil, já que a diabetes é considerada uma doença silenciosa. Por isso, é fundamental que o cidadão monitore a sua saúde e procure atendimento médico. Neste ano, o Ministério da Saúde já investiu mais de R$ 221 milhões para aumentar os cuidados às pessoas com doenças crônicas não transmissíveis, entre elas, a diabetes, na Atenção Primária. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece acompanhamento e tratamento completo, inclusive com distribuição de insulina quando necessário.

“Vocês precisam ter a escolha da vida de vocês, que caminho vocês querem trilhar. Sejam as pessoas recém diagnosticadas ou pessoas que tenham diabetes já há um bom tempinho, que a gente tem como melhorar e tem como fazer o melhor para a gente ser muito feliz”, diz a jornalista, que hoje trabalha para conscientizar a população sobre os cuidados em torno da doença.

DADOS

No Brasil, estima-se que 9 milhões de pessoas que acessam a Atenção Primária têm Diabetes Mellitus (DM), sendo que 35% dessas pessoas estão cadastradas nas unidades de saúde. Em 2019, houve a realização de 11 milhões de consultas para pessoas acometidas por essa doença. No mesmo ano, o número de internações por diabetes foi 136 mil, gerando um custo de R$ 98 milhões de reais.

A cada ano observa-se o aumento do número de óbitos causados por essa comorbidade, que chegou a 65 mil óbitos em 2018. O Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) indica que o percentual de pessoas com diagnóstico de diabetes entre as capitais do país e Distrito Federal foi de 6,3% em 2010 e de 7,4% em 2019.

TIPOS DE DIABETES

Diabetes tipo 1: doença crônica hereditária, que concentra entre 5% e 10% do total de diabéticos no Brasil. Cerca de 90% dos pacientes diabéticos no Brasil têm esse tipo. Ele se manifesta mais frequentemente na infância ou adolescência, mas pode ser diagnosticado em adultos também. O tratamento exige o uso diário de insulina para controlar a glicose no sangue.

Diabetes tipo 2: ocorre quando o corpo não aproveita adequadamente a insulina produzida. A causa do diabetes tipo 2 está diretamente relacionado ao histórico familiar, idade superior aos 45 anos, sobrepeso, sedentarismo, triglicerídeos elevados, hipertensão arterial e hábitos alimentares inadequados.

Pré-diabetes: é quando os níveis de glicose no sangue estão mais altos do que o normal, mas ainda não estão elevados o suficiente para caracterizar um diabetes tipo 1 ou tipo 2. É um sinal de alerta do corpo, que normalmente aparece em obesos, hipertensos e/ou pessoas com alterações nos lipídios.

Diabetes gestacional: ocorre temporariamente durante a gravidez. As taxas de açúcar no sangue ficam acima do normal, mas ainda abaixo do valor para ser classificada como diabetes tipo 2.

SINTOMAS

Os principais sintomas da diabetes são: fome e sede excessiva e vontade de urinar várias vezes ao dia. 
Dependendo do tipo, há sinais específicos. 

No caso do tipo 1, pode ocorrer perda de peso, fraqueza, mudanças de humor, náusea e vômito. 
Tipo 2, os sintomas também envolvem cicatrização demorada de feridas, visão embaçada e formigamento de pés e mãos.



15 de agosto de 2020

DIABETES- Dra. Solange Travassos

Sou diabético e trabalho num Posto de Saúde e vejo que existe muita desinformação sobre a doença e como controla-la.
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A maioria dos pacientes são totalmente ignorante sobre o uso dos alimentos que podem ajudar no controle ou aumentar a sua glicemia e a forma correta de fazer as medições diárias pós-prandial com um aparelho de nome Glicosímetro que é fornecido pelo SUS. 
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Caso o paciente faz uso de INSULINA o uso desse aparelho deve ser rigorosamente orientado pelo seu médico ou um profissional da saúde especializado, para que não haja valores distorcidos da sua diabetes(Glicemia).




SBD - Sociedade Brasileira de Diabetes

Apresentado por Leda Nagle, o programa Quero Mais Saúde aborda o tema #Diabetes

Dra. Solange Travassos (mestre e doutora em endocrinologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro) esclarece dúvidas como
👉 Como gerenciar o diabetes?
👉 Além da dieta, quais fatores influenciam na glicemia?
👉 Qual o papel da insulina no corpo humano?


VOCÊ SABIA QUE ANTES DA DESCOBERTA DA INSULINA, A DIABETES ERA MORTAL?

































Em 1922, na Universidade de Toronto, os cientistas foram para uma enfermaria de hospital com crianças diabéticas, a maioria delas em coma e morrendo de cetoacidose diabética. 
Isto é conhecido como um dos momentos mais incríveis da medicina. 
Imagine uma sala cheia de pais sentados à beira do leito esperando a morte inevitável de seu filho. 
Os cientistas foram de cama para cama e injetaram nas crianças o novo extrato purificado - insulina. 
Quando eles começaram a injetar a última criança comatosa, a primeira criança injetada começou a despertar. 
Então, um por um, todas as crianças acordaram de seus comas diabéticos. Uma sala de morte e tristeza, tornou-se um lugar de alegria e esperança. 
Obrigado Dr. Banting e Dr Best! 

Créditos fotográficos - Biblioteca e Arquivos do Canadá.




Canal: RABAMED

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