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30 de junho de 2025

Síndrome Pós-Pólio - Ligado em Saúde

 


Ligado em Saúde - Síndrome Pós-pólio: recentemente se descobriu que existe uma síndrome pós-pólio, que pode atingir quem sofreu com a doença e esta edição do Ligado em Saúde explica como ela acontece e porque há orientações específicas para a síndrome. O programa também descreve os sintomas e os principais desafios para o tratamento.

Para compreender o assunto, a apresentadora Marcela Morato conversa com o neurologista, diretor-médico do Centro de Atenção em Saúde Funcional (CASF), Marco Orsini.

Programa exibido em 24 de setembro de 2018.

Apresentadora: Marcela Morato

23 de junho de 2025

Poliomielite - Fisiologia Humana

 



A poliomielite, popularmente conhecida como paralisia infantil é uma doença infecciosa cujo agente causador é o poliovírus. A pólio é altamente transmissível, e os sintomas da poliomielite são geralmente brandos, com raros casos causando a paralisia. 
A poliomielite está erradicada do Brasil e da maior parte dos países, e a erradicação é possivelmente uma questão de tempo. 
A vacina para a poliomielite bem como as melhorias de saneamento básico diminuiu em muito os casos de pólio. Embora a paralisia seja uma sequela pouco frequente em indivíduos que tem pólio, ela é altamente reconhecida e incapacitante. Entenda melhor, a poliomielite no Fisiologia Humana.
Seja membro deste canal e ganhe benefícios:



10 de abril de 2025

Prof.Dra.Tatiana Mesquita e Silva, II SIP, II Simpósio Internacional de Portugal, Gondomar , Porto.

 


Palestra : Fisioterapia aquatica e atendimento ambulatorial na Síndrome Pós-Pólio. II Simpósio Internacional de Portugal - Gondomar - PORTO Realização SPpólio informaçâo e APPRAROS, Associação Portuguesa Pólio e Raros. 

Dia 14/11/2024 das 9h00 as 19h Local Escola de medicina e de Ciência Biomédicas| Auditório do Hospital -Escola Fernando Pessoa, 150, S. Cosme -Cidade Gondomar - Porto - Portugal


https://sppolio.inf.br/




25 de fevereiro de 2025

Conviver com a Pós-pólio

 


Conviver com a Pós-pólio

Ano Novo: Renovando forças!!!
06/01/2025

O início de um novo ano é uma oportunidade para refletir sobre desafios, conquistas e planos futuros. Para os sobreviventes da poliomielite, que muitas vezes enfrentam as dificuldades da Síndrome Pós Poliomielite (SPP), essa é uma época para renovar a determinação e cultivar a resiliência. A saúde mental e emocional desempenha um papel fundamental, ajudando a lidar com limitações físicas e a encontrar propósito em suas jornadas!

Resiliência: Um Alicerce para Superar a SPP!
Resiliência é a capacidade de se adaptar e superar adversidades. Para sobreviventes da poliomielite, a SPP pode ser uma fonte contínua de desafios, como fraqueza muscular progressiva, fadiga e dor.

Desenvolver resiliência significa:
Aceitar as Limitações: Reconhecer que as condições físicas podem mudar com o tempo, mas isso não define quem você é.

Encontrar Novas Estratégias: 
Ajustar rotinas e buscar terapias que atendam às necessidades atuais.

Cultivar o Otimismo: Focar no que ainda é possível alcançar, em vez de lamentar as perdas.

Determinação: Renovando o Compromisso com o Bem-Estar!
A determinação é essencial para implementar mudanças e buscar melhorias contínuas. Para quem convive com a SPP, isso pode significar:

Estabelecer Metas Realistas: Criar pequenos objetivos diários, como caminhar uma curta distância ou fazer exercícios leves, pode trazer sensação de conquista.

Manter-se Ativo: A prática de atividades físicas apropriadas ajuda a preservar a mobilidade e o bem-estar geral.

Persistir nos Cuidados de Saúde:
Continuar buscando tratamentos e ajustando terapias conforme necessário.

O Papel da Saúde Mental e Emocional
A preocupação com a saúde mental e emocional não é apenas um complemento ao cuidado físico, mas uma parte essencial do processo de enfrentamento. Algumas maneiras de fortalecer o equilíbrio emocional incluem:

Buscar Suporte Psicológico
Terapias como a cognitivo comportamental podem ajudar a lidar com sentimentos de ansiedade, depressão e frustração.
O acompanhamento psicológico é especialmente importante para superar o impacto emocional das limitações físicas.

Praticar a Autocompaixão

Evite julgar-se por não conseguir fazer tudo o que fazia antes. A autocompaixão cria um ambiente interno de aceitação e amor próprio.

Participar de Grupos de Apoio
Compartilhar experiências com outros sobreviventes da poliomielite pode proporcionar conexão, compreensão e troca de estratégias.

Cultivar a Espiritualidade ou Propósito
Muitos encontram força em práticas espirituais ou ao se engajar em atividades significativas, como voluntariado ou hobbies criativos.
Entrar em um novo ano é um convite para redescobrir sua força interior. Resiliência e determinação, aliadas ao cuidado com a saúde mental e emocional, são ferramentas poderosas para melhorar a qualidade de vida. Lembre-se: você não está sozinho nessa jornada. Com apoio, autocompaixão e uma visão positiva do futuro, é possível transformar desafios em oportunidades para crescimento e realização. Que este seja um ano de força renovada e conquistas para todos os sobreviventes da poliomielite!

Fonte: “The Polio Survivors Handbook” de Jeffrey S.
Tradução IGN-
Fonte: Postagem Izabel Santos


24 de fevereiro de 2025

Entendendo a dor no Sobrevivente da Pólio!

A gestão da dor após a poliomielite e Síndrome Pós Pólio, pode ser um desafio complexo e muitas vezes frustrante. No entanto, existem maneiras de lidar com essa condição e melhorar a qualidade de vida. Vamos abordar alguns pontos importantes que podem ajudá-lo nessa jornada.

Sua percepção da dor é única!

Fatores como experiências traumáticas do passado, como internações hospitalares na infância, podem influenciar a forma como você sente e lida com a dor. Entender esse aspecto é fundamental para encontrar as melhores soluções.*

Crenças e comportamentos também desempenham um papel importante!

Muitos sobreviventes da poliomielite têm uma atitude determinada, muitas vezes ignorando os sinais de dor para continuar trabalhando. Embora essa atitude seja admirável, é importante encontrar um equilíbrio saudável entre atividade e descanso. Os profissionais de saúde reconhecem que a abordagem para lidar com a dor em sobreviventes da poliomielite é diferente daquela para outras condições, como a fibromialgia. Eles levarão em conta seus aspectos psicológicos e culturais para desenvolver estratégias de tratamento personalizadas.

A dor persistente e a dor crônica!

A dor persistente, muitas vezes, não está associada a uma causa física clara. Ela pode ser impulsionada por um processo crônico no sistema nervoso. Compreender essa natureza da dor é essencial para encontrar maneiras eficazes de aliviá-la. Muitas vezes, a causa da dor crônica é difícil de identificar. Isso pode levar a mudanças significativas em sua vida e até mesmo ao isolamento social. A equipe de saúde precisará adotar uma abordagem cuidadosa e contínua para ajudá-lo a lidar com essa situação. Os medicamentos para dor nervosa podem afetar todo o seu sistema nervoso, causando efeitos colaterais indesejados, como sonolência e confusão mental. É importante trabalhar com seu médico para encontrar a melhor opção de tratamento farmacológico. Além disso, questões biomecânicas e ergonômicas podem afetar sua dor. Ajustes posturais, uso de órteses e adaptações no ambiente podem ajudar a aliviar a sobrecarga em suas articulações e músculos.

Sua personalidade!

Ela também influencia a forma como você lida com a dor. Embora a determinação seja admirável, é importante aprender a respeitar os limites do seu corpo, especialmente à medida que você envelhece. Abordagens abrangentes, como fisioterapia, terapia ocupacional e apoio psicológico, podem ser muito benéficas. Elas visam reduzir o estresse nas articulações, melhorar sua funcionalidade e ajudá-lo a lidar melhor com os desafios emocionais. Em alguns casos, cirurgias ortopédicas avançadas podem oferecer novas opções de tratamento. É importante escolher cuidadosamente seus médicos, buscando profissionais experientes nessa área.

Em resumo, a gestão da dor em sobreviventes da poliomielite requer uma abordagem personalizada e multifacetada. Trabalhar em conjunto com sua equipe de saúde, considerando aspectos físicos, psicológicos, comportamentais e ambientais, é fundamental para melhorar sua qualidade de vida. 
Não desista e mantenha-se positivo – existem soluções disponíveis para ajudá-lo a enfrentar esse desafio!

18 de novembro de 2024

FOTO DOS ANOS 50 E ATUAIS - MENINO VÍTIMA DA POLIOMIELITE E SUAS SEQUELAS

Atualização postagem de 17/12/2020

Eles não se importam conosco, mas nós estamos aqui...

Nas duas fotos abaixo mostra a evolução da sequela da poliomielite num curto espaço de tempo em uma criança nos anos 50( Precisamente entre os anos 1955 e 1960).
Hoje adulto apresenta diversos problemas ortopédicos e musculares, isso porque não houve por parte das autoridades de Saúde durante todo esse tempo nenhuma atenção especial para acompanhar a evolução da doença nas vítimas da poliomielite. 
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E ainda hoje não existe nada no Governo e Sistema de Saúde para esse fim, apenas um manual informativo que a maioria dos médicos não tem conhecimento, por falta de curiosidade cientifica ou por falta incentivo das Secretarias Municipais de Saúde. Também o Ministério da Saúde publicou Diretrizes de Atenção à Reabilitação da Pessoa com Síndrome Pós Poliomielite e Comorbidades  

Pois sabe-se que a pólio é uma doença neuromuscular, e o vírus durante a infecção atingi 95% dos neurônios e nervuras musculares os destruindo. 
E o uso excessivo dos neurônios motores que ficaram sadios(cerca de 50%) ao longo dos anos, pode causar em grande parte dessas vítimas outra doença igualmente incapacitante e neurodegenerativa  a SÍNDROME PÓS PÓLIO, CID G-14 que é uma desordem do Sistema Nervoso ou transtorno neurológico que se manifesta em indivíduos muitos anos após a fase aguda da poliomielite, tais como: fraqueza muscular e progressiva, fadiga, dores musculares e nas articulações, resultando em uma diminuição da capacidade funcional com surgimento de novas incapacidades. 
Alguns pacientes desenvolvem, ainda, dificuldade de deglutição e respiração.
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Complementando o que já dissemos acima: A enfermidade Síndrome Pós Pólio se tornou um problema de saúde com um diagnóstico de difícil acesso para as pessoas afetadas, pois praticamente não existe na Rede Pública de Saúde pessoal treinado para esse fim, a medida que os casos vão aparecendo os tratamentos são apenas paliativos muitas vezes sendo diagnosticados como ortopédico e não neurológico.
E isso dificulta para esses pacientes quando é requerido o afastamento laboral e auxilio doença junto ao INSS, uma vez que é descartado pela Perícia do órgão a Síndrome Pós Pólio.

Para complicar todos os problemas que ainda enfrentamos com as sequelas da doença, o Governador Geraldo Alckmin vetou um projeto do deputado Giannazi aprovado pela ALESP que criava Centro de Diagnóstico Pós Pólio.

Complemento atualizado.
✅Nesse mês completo 69 anos de vida a ainda não consegui minha aposentadoria definitiva. Com Processo judicial em curso desde o ano 2017 julgado procedente em 19/07/2019 na Primeira Estância, mas o INSS vem recorrendo no meu entendimento injustamente, pois passei por perícias médicas onde foi constatado minha deficiência física com direito a aposentadoria pela Lei Complementar 142/2013. 
Sou portador de sequelas a poliomielite com reflexos no corpo inteiro: Fraqueza muscular nos membros inferiores, desgastes ósseo nas juntas dos quadris e joelhos, visto que ao perambular meu passo é desigual por causa da perna atingida pela pólio é cerca de 05 cm mais curta. 
Estou deprimido e desanimado por causa dessas negações do INSS, é um desamparo do Governo aos que mais necessitam do auxilio pois fomos vítimas de um doenças terrível que no nosso tempo não havia vacina. 

Quando fui infectado pelo vírus da pólio foi 40 dias hospitalizado levando ao sofrimento meus pais por causa do meu sofrimento pois chorava muito, isso com 15 meses de vida...
Acho que nós portadores de sequelas da poliomielite merecíamos mais respeito e humanidade por parte do Governo.  
    
MINHAS FOTOS QUANDO CRIANÇA: Rivaldo Roberto Ribeiro (Editor desse blog)


 Clique nas fotos para ampliar







Fotos do meu pé direito depois da cirurgia de correção
(Clique nas imagens para ampliar)


                           

                   


Fotos a seguir são atuais de 10/2024:
Clique para ampliar e ver em slide 

















    




17 de novembro de 2024

Como posso saber se tenho Síndrome Pós Pólio (SPP)?

23/09/2024
Conviver com a Pós-pólio

Não existe um teste específico para diagnosticar a síndrome pós poliomielite. O diagnóstico é baseado em um histórico médico e exame físico e na exclusão de outras condições que possam causar os sinais e sintomas.

Indicadores de síndrome pós poliomielite

Para um diagnóstico de síndrome pós poliomielite, os médicos procuram três indicadores:
Diagnóstico prévio de poliomielite. Isso pode exigir encontrar registros médicos antigos ou obter informações de familiares mais velhos.
Longo intervalo após a recuperação. 
As pessoas que se recuperam do ataque inicial da poliomielite geralmente vivem por anos sem mais sinais ou sintomas. 

O início dos efeitos tardios varia muito, mas geralmente começa pelo menos 15 anos após o diagnóstico inicial.
Início gradual.
A fraqueza de início tardio geralmente ocorre nos músculos que foram afetados no momento da doença inicial da poliomielite.
A fraqueza geralmente não é perceptível até que interfira nas atividades diárias. 
Você pode acordar revigorado, mas se sentir exausto no início da tarde, cansando-se depois de atividades que antes eram fáceis.
Além disso, como os sinais e sintomas da síndrome pós poliomielite são semelhantes aos de outros distúrbios, seu médico tentará excluir outras causas possíveis, como artrite, fibromialgia, síndrome da fadiga crônica e escoliose.

Testes para descartar outras condições
Como não há testes que confirmem um diagnóstico de síndrome pós poliomielite, seu médico pode usar certos testes para descartar outras condições, incluindo:

Eletromiografia (EMG) e estudos de condução nervosa. 
A eletromiografia mede as minúsculas descargas elétricas produzidas nos músculos. Um eletrodo de agulha fina é inserido nos músculos a serem estudados. Um instrumento registra a atividade elétrica em seu músculo em repouso e à medida que você contrai o músculo.
Em uma variação da eletromiografia (EMG) chamada estudos de condução nervosa, dois eletrodos são colados na pele acima de um nervo a ser estudado. Um pequeno choque é passado através do nervo para medir a velocidade dos sinais nervosos. Esses testes ajudam a identificar e excluir condições como uma condição anormal dos nervos (neuropatia) e um distúrbio do tecido muscular (miopatia).

Imagiologia
Seu médico pode recomendar uma ressonância magnética (MRI) ou tomografia computadorizada (TC) para ver imagens de seu cérebro e medula espinhal. Esses testes podem ajudar a excluir distúrbios da coluna vertebral, como a espondilose degenerativa da coluna vertebral ou o estreitamento da coluna vertebral que pressiona os nervos (estenose espinhal).

Biópsia muscular. Uma biópsia muscular pode ser feita para ajudar seu médico a procurar evidências de outra condição que possa estar causando a fraqueza.

Exames de sangue. Pessoas com síndrome pós poliomielite geralmente têm resultados normais em exames de sangue. Resultados anormais de exames de sangue podem indicar outro problema subjacente que está causando seus sintomas.

Um teste não invasivo que se mostra promissor para avaliar a gravidade da síndrome pós poliomielite e monitorar sua progressão é o ultrassom muscular, que usa ondas sonoras para criar imagens dos músculos. Mais estudos são necessários.

Polio & Valentes


24 de outubro de 2024

ORIENTAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE : Sobre Poliomielite e Síndrome Pós Pólio CID- G14


Secretária da Saúde do Estado de São

Paulo.

A partir da década de 80, após estudos e busca de causas para uma série de sintomas vivenciados por um grupo de pacientes, a comunidade médica adotou o nome de Síndrome Pós Poliomielite para caracterizar uma doença que tem sido vivenciada pelos sobreviventes da poliomielite.
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O conhecimento desta doença trouxe mudanças nas formas de atendimento a estes pacientes e a necessidade de treinamento e capacitação de profissionais para diagnóstico e tratamento da mesma. Para auxiliar esta tarefa foi elaborado um manual denominado "Síndrome Pós Poliomielite - Orientações para Profissionais de Saúde", com objetivo principal de contribuir para o conhecimento da doença e seu tratamento.
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Trata-se de material produzido num processo de interação e cooperação entre a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina, Secretaria de Saúde do Município de São Paulo e Associação Brasileira de Síndrome Pós Poliomielite.


CARTILHA SOBRE SÍNDROME PÓS-POLIOMIELITE -
Orientações para Profissionais de Saúde: Clique aqui.


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Dr. Acary Bulle... Neurologista e Professor da UNIFESP, responsável pela inclusão do CID G14 pela OMS que reconhece a Síndrome Pós Polio como doença degenerativa. Ele descreve alguns sintomas,do reconhecimento pela OMS, e como os pacientes ensinaram os profissionais de saúde sobre a Pós Polio e da importunância sobre direto previdenciário.
A Síndrome Pós Polio existe !






O médico e professor da USP, Dr. Acary Bulle de Oliveira, fala sobre poliomielite, doença que apesar de estar erradicada no Brasil, ainda deixa suas marcas nos brasileiros.







O objetivo desse vídeo é mostrar as técnicas de Hidroterapia para os profissionais da saúde que lidam com pacientes com síndrome pós pólio.

Mais sobre Síndrome Pós Pólio nos links:

Palestra Síndrome Pós Pólio com Dr.Acary - INC - Outubro 2016






OBS.
  • Publicado anteriormente em 11/01/2017 
  • Transferido para 24/10/2024, tendo em vista o dia mundial de combate a Poliomielite. 



17 de outubro de 2023

Osteoporose e Pólio!

A osteoporose é comum nos quadris de sobreviventes da pólio, especialmente aqueles com membros inferiores afetados pela pólio, portanto, é muito importante monitorar a densidade mineral óssea de ambos os quadris e fazer o tratamento adequado, para evitar fraturas de quadril!

A osteoporose é uma condição caracterizada pela deterioração da microarquitetura do tecido ósseo, levando a redução da massa e fragilidade ósseas. Os principais processos responsáveis pela osteoporose são a baixa aquisição de massa óssea durante a adolescência e a acelerada perda óssea após a sexta década de vida.

Ambos os processos são regulados por fatores genéticos e ambientais como deficiências hormonais, nutrição inadequada, redução nas atividades físicas, comorbidades e medicamentos. Em decorrência da imobilidade do membro acometido pela SPP, estes pacientes têm aumento do risco de osteopenia e osteoporose. O diagnóstico é realizado pela evidência na densitometria de perda de massa óssea maior que -2,5 desvios padrões pelo score T (ajustado para sexo e raça) e valores entre -1 e -2,5 são definidores de osteopenia.
A última revisão da literatura médica sobre quedas em pessoas com mais de 65 anos de idade confirma que aproximadamente 30% caem a cada ano. Em contraste, a frequência de quedas em sobreviventes da pólio é significativamente maior. Uma publicação de 2010 da Holanda relatou que 74% dos 305 sobreviventes da pólio sofreram pelo menos uma queda no ano anterior, com 60% relatando mais de uma queda.
Força muscular reduzida, fatigabilidade muscular relativamente rápida, equilíbrio e marcha prejudicados são fatores de risco para quedas. Outros fatores de risco a serem avaliados nesta população são deficiência visual, tontura ao ficar em pé (por exemplo, devido à pressão arterial baixa) e a ingestão de certos medicamentos (por exemplo, psicotrópicos). Os perigos ambientais em casa e o comportamento de risco por parte dos ocupantes devem ser avaliados, de preferência por um terapeuta ocupacional, quando ocorreram quedas frequentes.
As revisões da literatura médica fornecem fortes evidências de que os programas de exercícios podem reduzir as taxas de queda em populações mais velhas, mas os exercícios com maior probabilidade de serem eficazes são aqueles que desafiam o equilíbrio. Esses exercícios envolvem ficar em pé com os pés juntos ou em uma perna enquanto pratica movimentos controlados que fortalecem os músculos centrais do tronco. O programa de exercícios específico precisará ser adaptado às capacidades de cada sobrevivente da pólio com direção de um fisioterapeuta que foi treinado ou tem experiência em planejar programas de exercícios apropriados para sobreviventes da pólio.
Foi demonstrado que a remoção ou modificação dos riscos ambientais em casa sob a direção de um terapeuta ocupacional previne quedas entre idosos. Terreno acidentado, superfícies inclinadas, vento e aglomerações no ambiente externo aumentam o risco de queda e por isso devem ser evitados. Uma órtese que evita a queda do pé e estabiliza as articulações também contribui para a prevenção de quedas, assim como o uso de um andador com rodas em vez de uma bengala, pois os músculos ficam mais fracos. Sobreviventes da pólio que moram sozinhos devem ser incentivados a usar alarmes pessoais, pois podem não conseguir se levantar após uma queda, mesmo na ausência de uma fratura óssea. Cópia das chaves da porta de entrada devem ficar com vizinhos amigos ou familiares próximos, para garantir acesso imediato quando a ajuda chegar.
Fonte:
PolioToday.org é publicado pelo Salk Institute for Biological Studies



1 de outubro de 2023

Sobreviventes da poliomielite: Cuidado com o Banho Quente no Frio!

The Effects of Cold on Polio Survivors Dr. Richard L. Bruno, HD, PhD Director, International Centre for Polio Education 

Polio survivors are extremely sensitive to changes in temperature. At merely cool temperatures, most polio survivors report that their feet have always been cold to the touch, their skin a purplish color. However, as polio survivors have aged, 50% report "intolerance to cold" and that their limbs have become more sensitive to pain as the temperature decreases (Owen, 1985). Cold was reported to cause muscle weakness in 62% of polio survivors, muscle pain in 60% and fatigue in 39% (Bruno & Frick, 1987). When polio survivors were cooled in our laboratory from 86°F to 68°F, motor nerves functioned as if they were at 50°F and polio survivors lost 75% of their hand muscle strength (Bruno, et al., 1985a). Although during the same study polio survivors were found to be twice as sensitive to pain as those without polio, no increase in pain sensitivity was seen at lower temperatures (Bruno, et al., 1985b). 
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The reason polio survivors have such trouble with cold is that the parts of the central nervous system that should control body temperature were damaged by the poliovirus. In the brain the hypothalamus (the "automatic computer" that controls the body’s internal environment) was damaged by the poliovirus, including the body's "thermostat" and the brain area that tells your blood vessels to constrict (Bodian, 1949). In the spinal cord, the nerves that carry the message from the brain that tells the capillaries in the skin to contract when it's cold were also killed by the poliovirus (Bodian, 1949). 
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Thus, polio survivors are unable to stop warm blood from flowing to the surface of the skin as the outside temperature drops. This allows loss of heat from the blood near the surface of the skin and causes the limbs to cool. When the limbs cool, arteries carrying blood to the skin and veins that should carry blood out of the skin narrow, passively, as they get cold, trapping blue venous blood in the capillaries and causing the feet to look blue and to become even colder. The cold skin chills the motor nerves, causing them to conduct more slowly and to be less efficient in making muscles contract. The cold also chills tendons and ligaments (imagine putting a rubber band in the freezer) making movement of weak muscles more difficult. As polio survivors know, it takes hours under an electric blanket or a long, hot bath to warm cold legs and regain strength. 
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However, when polio survivors take a hot bath, blood vessels do exactly the opposite of what they do in the cold. Polio feet and legs become bright red as arteries and veins relax and blood rushes to the skin. Then, when polio survivors stand to get out of the tub, they can feel dizzy or even faint as blood pools in their legs and causes their blood pressure to drop (see Bruno, 1997). The pooling of blood in the feet also explains why polio survivors' feet swell in the heat, swelling that increases as they get older. And polio survivors' easily losing body heat explains why they have an increase in symptoms, especially cold-induced muscle pain, as the seasons change, especially from summer to winter. 
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Polio survivors need to dress as if it were 20°F colder than the outside temperature. They need to dress in layers and wear heat-retaining socks or undergarments made of polypropylene (marketed as Gortex or Thinsulate) that should be put on immediately after showering when the skin is warm and dry. Polio survivors need to remind doctors that EMGs or nerve conduction tests must be performed in a room that is at least 75°F to prevent false abnormal readings and that a heated blanket is necessary in the recovery room after polio survivors have surgery (Bruno, 1996).

The Effects of Cold on Polio Survivors Dr. Richard L. Bruno, HD, PhD      https://www.papolionetwork.org/ Rev. 2018 1

TRADUÇÃO "Google Tradutor"
Os efeitos do resfriado nos sobreviventes da poliomielite Dr. Richard L. Bruno, HD, PhD Diretor, International Center for Polio Education

Os sobreviventes da poliomielite são extremamente sensíveis às mudanças de temperatura. Em temperaturas apenas frias, a maioria dos sobreviventes da pólio relata que seus pés sempre foram frios ao toque, sua pele de cor arroxeada. No entanto, à medida que os sobreviventes da poliomielite envelhecem, 50% relatam "intolerância ao frio" e que seus membros se tornam mais sensíveis à dor à medida que a temperatura diminui (Owen, 1985). Foi relatado que o frio causa fraqueza muscular em 62% dos sobreviventes da poliomielite, dor muscular em 60% e fadiga em 39% (Bruno & Frick, 1987). Quando os sobreviventes da poliomielite foram resfriados em nosso laboratório de 86°F para 68°F, os nervos motores funcionaram como se estivessem a 50°F e os sobreviventes da poliomielite perderam 75% da força muscular da mão (Bruno, et al., 1985a). Embora durante o mesmo estudo os sobreviventes da pólio tenham sido duas vezes mais sensíveis à dor do que aqueles sem pólio, nenhum aumento na sensibilidade à dor foi observado em temperaturas mais baixas (Bruno, et al., 1985b).

A razão pela qual os sobreviventes da pólio têm tantos problemas com o resfriado é que as partes do sistema nervoso central que deveriam controlar a temperatura corporal foram danificadas pelo vírus da pólio. No cérebro, o hipotálamo (o "computador automático" que controla o ambiente interno do corpo) foi danificado pelo poliovírus, incluindo o "termostato" do corpo e a área do cérebro que manda os vasos sanguíneos se contraírem (Bodian, 1949). Na medula espinhal, os nervos que transmitem a mensagem do cérebro que diz aos capilares da pele para se contraírem quando está frio também foram mortos pelo poliovírus (Bodian, 1949).

Assim, os sobreviventes da poliomielite são incapazes de impedir que o sangue quente flua para a superfície da pele quando a temperatura externa cai. Isso permite a perda de calor do sangue perto da superfície da pele e faz com que os membros esfriem. Quando os membros esfriam, as artérias que levam o sangue para a pele e as veias que deveriam levar o sangue para fora da pele estreitam-se passivamente à medida que esfriam, prendendo o sangue venoso azul nos capilares e fazendo com que os pés pareçam azuis e fiquem ainda mais frios. A pele fria esfria os nervos motores, fazendo com que eles conduzam mais lentamente e sejam menos eficientes em fazer os músculos se contraírem. O frio também esfria tendões e ligamentos (imagine colocar um elástico no freezer) dificultando o movimento de músculos fracos. Como os sobreviventes da pólio sabem, leva horas debaixo de um cobertor elétrico ou de um longo banho quente para aquecer as pernas frias e recuperar as forças.

No entanto, quando os sobreviventes da pólio tomam um banho quente, os vasos sanguíneos fazem exatamente o oposto do que fazem no frio. Pés e pernas com poliomielite ficam vermelhos quando as artérias e veias relaxam e o sangue corre para a pele. Então, quando os sobreviventes da poliomielite se levantam para sair da banheira, eles podem sentir tonturas ou até mesmo desmaiar quando o sangue se acumula nas pernas e faz com que a pressão arterial caia (ver Bruno, 1997). O acúmulo de sangue nos pés também explica por que os pés dos sobreviventes da pólio incham no calor, inchaço que aumenta à medida que envelhecem. E a perda fácil de calor corporal dos sobreviventes da pólio explica por que eles têm um aumento nos sintomas, especialmente dores musculares induzidas pelo frio, conforme as estações mudam, especialmente do verão para o inverno.

Os sobreviventes da pólio precisam se vestir como se estivesse 20°F mais frio do que a temperatura externa. Eles precisam se vestir em camadas e usar meias de retenção de calor ou roupas íntimas feitas de polipropileno (comercializadas como Gortex ou Thinsulate) que devem ser colocadas imediatamente após o banho quando a pele estiver quente e seca. Os sobreviventes da poliomielite precisam lembrar aos médicos que EMGs ou testes de condução nervosa devem ser realizados em uma sala com pelo menos 75°F para evitar falsas leituras anormais e que um cobertor aquecido é necessário na sala de recuperação após a cirurgia dos sobreviventes da poliomielite (Bruno, 1996 ).

Os efeitos do resfriado nos sobreviventes da pólio Dr. Richard L. Bruno, HD, PhD www.papolionetwork.org Rev. 2018 1


19 de setembro de 2023

Isto é conviver com a Síndrome Pós Poliomielite!





Riscos de Queda para os portadores de SPP!

17/04/2023 Conviver com a Pós-pólio
Pesquisa do Centro de Reabilitação e treinamento (RRTC) da Universidade de Washington entrevistou 2.000 indivíduos com várias doenças neuromusculares e eles descobriram que 55% dos portadores com SPP (Síndrome Pós Pólio), tinham caído num período de 6 meses.

Vários fatores colocam os sobreviventes da pólio em risco particular de queda:
  • fraqueza nas extremidades inferiores
  • fadiga
  • diminuição da mobilidade
  • dor nas articulações
  • uso de múltiplos medicamentos
O estudo da RRTC mencionado anteriormente constatou que 86% dos que caíram estavam preocupados em cair novamente, e 84% relataram que limitaram suas atividades por medo de cair. 
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O efeito psicológico da queda pode levar a uma perda de autoconfiança na capacidade de realizar atividades diárias. 
Isso pode levar a retraimento social, isolamento e depressão, que, por sua vez, pode levar a fraqueza, diminuição da mobilidade e uma maior dependência de cuidadores para completar atividades da vida diária.

Isso pode ter efeito negativo na saúde das pessoas:
Inatividade pode aumentar a probabilidade de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, diabetes, pressão arterial alta, obesidade e depressão. 
Isso pode levar a uma diminuição na qualidade de vida, um aumento nos custos de saúde e um risco de mortalidade acelerado.
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Cuidados que pode tomar para diminuir o risco de queda!
Use dispositivos assistivos apropriados. 
✔Converse com seu médico para ver se você pode se beneficiar de usar ​​​ uma bengala, andador ou scooter.
✔Elimine os riscos em sua casa. Remover obstruções e desordem dos caminhos de passagem.
✔Certifique-se de que as escadas estão bem iluminadas.
✔Remova tapetes, use meias ou calçado com material aderente na parte inferior e instale corrimãos e barras de apoio onde necessário.
✔Pergunte ao seu médico para rever os seus medicamentos.
✔Pratique exercícios que promovam melhor equilíbrio e flexibilidade, como tai-chi ou yoga.
✔Faça pausas suficientes entre atividades para que você não fique excessivamente fatigado.
✔Sempre faça exame de vista para assegurar o máximo possível de visão, principalmente a periférica.

Estes passos não são garantia de que você não vai cair, é claro, mas juntos, eles podem reduzir drasticamente o risco!
Fonte: https://post-polio.org/


Texto extraído do IGN