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5 de julho de 2023

Aprendendo com ELA é o tema desta edição do Ciência Livre



Neste programa vamos falar sobre o que se tem aprendido nos últimos 30 anos com a Esclerose Lateral Amiotrófica. Reflexões, histórias, perspectivas de tratamento, ciência e esperança. Nosso convidado especial é o médico neurologista, chefe do Setor de Investigação de Doenças Neuromusculares da UNIFESP, Acary Souza Bulle Oliveira. O Programa Ciência Livre discute saúde e ciência de forma ampla e aberta, trazendo informações, visões e olhares filosóficos e científicos sobre a medicina. ______________________________________ Maior patologista neuromuscular do Brasil, Dr. Beny Schmidt está produzindo o Programa “Ciência Livre”. Mensal e veiculado na Internet, em seu canal no Facebook (https://www.facebook.com/Dr.BenySchmidt) e pelo site http://www.programaciencialivre.com.br/, o espaço é voltado para quem deseja saber mais sobre ciência, saúde, medicina, condicionamento físico e alimentação, temas recorrentes no nosso dia a dia. Beny Schmidt é chefe e fundador do Laboratório de Patologia Neuromuscular e professor adjunto de Patologia Cirúrgica da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Ele e sua equipe são responsáveis pelo maior acervo de doenças musculares do mundo, com mais de doze mil biópsias realizadas, e ajudou a localizar, dentro da célula muscular, a proteína indispensável para o bom funcionamento do músculo esquelético - a distrofina. Beny Schmidt possui larga experiência na área de medicina esportiva, na qual já realizou consultorias para a liberação de jogadores no futebol profissional e atletas olímpicos. Foi um dos criadores do primeiro Centro Científico Esportivo do Brasil, atual Reffis, do São Paulo Futebol Clube, e do CECAP (Centro Esportivo Clube Atlético Paulistano).
Seu pai, Benjamin José Schmidt, foi o responsável por introduzir no Brasil o teste do pezinho.

Beny Schmidt

6 de abril de 2022

Sem ventilação, na ELA não!

  



Larissa Takashima Ouriques, fundadora da Arela/SC - Associação Regional de Esclerose Lateral Amiotrófica de Santa Catarina -, quase morreu quando fez uma gastrostomia, um procedimento cirúrgico para fixar uma sonda alimentar no estômago. Isso porque ela recebeu oxigênio sem ventilação no hospital.
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As pessoas com esclerose lateral amiotrófica NUNCA devem ser somente oxigenadas e sim ventiladas. 
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Sabendo da importância do procedimento, a Arela/SC inicia a campanha "O2 sem ventilação, na ELA não", na data de hoje, Dia Estadual de Conscientização da ELA. 
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Compartilhem com os amigos, familiares e pessoas com ELA. Vamos espalhar a mensagem: "O2 sem ventilação, na ELA não", e salvar muitas vidas. 
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Mais informações sobre a ELA, acesse nossa cartilha no link:



 

7 de dezembro de 2021

ESCLEROSE MÚLTIPLA E A PANDEMIA



Um pouco sobre a quarentena, isolamento social, pandemia, Esclerose Múltipla, doenças autoimunes e grupos de risco. Como tem sido esses tempos por aí para vocês? Confira a entrevista com o Dr. Denis Bichuetti sobre doenças neurológicas e Covid-19: https://bit.ly/2XjJ4bi Deixem o joinha no vídeo da Giulia e se inscrevam no canal! ME SIGA NO INSTAGRAM! :-) http://www.instagram.com/vida_multipla

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15 de janeiro de 2018

DOENÇAS DOS NERVOS PERIFÉRICOS E OUTRAS DOENÇAS DOS NEURÔNIOS MOTORES

Por Michael Rubin, MDCM, Professor of Clinical 

Neurology;Attending Neurologist and Director, Neuromuscular 

Service and EMG Laboratory, Weill Cornell Medical College;

New York Presbyterian Hospital-Cornell Medical Center

As doenças dos neurônios motores (doenças de estímulo muscular) são caracterizados pela deterioração progressiva das células nervosas que iniciam o movimento muscular. Como resultado, os músculos estimulados por esses nervos também se deterioram e podem não mais funcionar normalmente.
A esclerose lateral amiotrófica (doença de Lou Gehrig) é a forma mais comum de doenças dos neurônios motores.
Normalmente, os músculos são fracos e gastos e os movimentos ficam rígidos, pesados e estranhos.
Os médicos fazem o diagnóstico com base nos resultados de sua avaliação, eletromiografia, estudos de condução nervosa, imagem por ressonância magnética e exames de sangue.
Não há nenhum tratamento específico ou cura, mas os medicamentos podem ajudar a diminuir os sintomas.
Para uma função muscular normal, o tecido muscular e as ligações nervosas entre o cérebro e os músculos devem ser normais. O movimento muscular é iniciado pelas células nervosas que estão localizadas na medula espinhal e na parte frontal do cérebro (chamada córtex motor – Usar o cérebro para mover um músculo). Essas células nervosas conectam-se com nervos que estimulam os músculos a se moverem (chamados nervos motores). Nas doenças dos neurônios motores, essas células nervosas deterioram-se progressivamente. Como resultado, os músculos enfraquecem, desgastam-se (atrofiam) e podem ficar paralisados por completo, mesmo quando os músculos, em si, não são a causa do problema.

As doenças dos neurônios motores têm várias formas, como esclerose lateral amiotrófica (a mais comum), esclerose lateral primária, paralisia pseudobulbar progressiva, atrofia muscular progressiva, paralisia bulbar progressiva e síndrome de pós-poliomielite. Essas doenças são mais frequentes entre os homens e geralmente se desenvolvem após os 50 anos de idade. Em geral, desconhece-se a causa. Aproximadamente 5 a 7% das pessoas que apresentam uma doença dos neurônios motores têm uma doença de tipo hereditário e, por isso, alguns dos seus familiares também apresentam a doença.

Diferentes partes do sistema nervoso podem ser primeiramente afetadas. Por exemplo, algumas formas da doença dos neurônios motores afetam primeiramente a boca e a garganta. Outras afetam primeiramente a mão ou pé ou os afetam mais gravemente.

A paralisia duradoura pode levar ao encurtamento permanente dos músculos (contraturas).