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1 de novembro de 2011

Para ativistas, liberação de transgênicos ignora princípio da precaução e não há certeza sobre riscos

A despeito do avanço tecnológico festejado pelo mercado e por parte da comunidade científica, os produtos transgênicos para consumo humano são vistos com ressalvas por ambientalistas e por ativistas da segurança alimentar. A avaliação é a de que não se conhecem todos os riscos e de que, na dúvida, deveria prevalecer o “princípio da precaução”.


“A gente não é contra os transgênicos, mas contra a forma como estão sendo liberados: sem diagnósticos complementares. Faltam estudos independentes”, aponta José Maria Ferraz, ex-pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), membro da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), e pesquisador do Laboratório de Engenharia Ecológica da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).


O site do Greenpeace, tradicional adversário da tecnologia, acrescenta que “não existe consenso na comunidade científica sobre a segurança dos transgênicos para a saúde humana e o meio ambiente”. Segundo a ONG, “testes de médio e longo prazo, em cobaias e em seres humanos, não são feitos, e geralmente são repudiados pelas empresas de transgênicos”.


Apesar das críticas, o Greenpeace abandonou a campanha contra os transgênicos. “A gente não tem perna para resolver tudo que é guerra na arena ambiental”, disse à Agência Brasil o ex-coordenador da campanha, Iran Magno, que não deixou a reportagem gravar a entrevista. Magno teme que o uso de sementes na lavoura possa gerar o desenvolvimento de “superervas” que exijam mais agrotóxico, e que o insumo possa fazer mal à saúde humana e ao meio ambiente.


Esse ponto é ressaltado também por Gabriel Bianconi Fernandes, da organização não governamental (ONG) especializada em segurança alimentar AS-PTA – Agricultura Familiar e Agroecologia. Segundo ele, já há, por exemplo, oito espécies de plantas daninhas resistentes ao glifosato (ingrediente ativo de herbicida usado em lavouras de um tipo de soja geneticamente modificada).


O presidente da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), Edilson Paiva, garante que as sementes transgênicas são “tão seguras quanto a versão convencional” e que a aprovação na comissão, conforme previsto em lei, é extremamente rigorosa e analisa “caso a caso”. “Aprovar um OGM [organismo geneticamente modificado] é extremamente difícil e extremamente caro por causa de tantas exigências que são feitas.”


Ele lembra que o processo de liberação não é imediato e pode levar 12 anos. “Para começar a trabalhar com engenharia genética, tem que ter um certificado de qualidade e biossegurança da CTNBio. Isso no começo da pesquisa em condições de contenção, laboratório ou casa de vegetação. Depois vai ter que ter a liberação planejada no meio ambiente”. A autorização comercial só ocorre depois da avaliação dessas fases.


O coordenador admite que “existem controvérsias” sobre os transgênicos, mas argumenta que “há aqueles que querem viver sob risco zero, segurança absoluta e fomentam o medo e a incerteza. Isso faz parte da democracia. O tempo é o melhor juízo para dizer se a coisa é certa ou não”.


Reportagem de Gilberto Costa, da Agência Brasil, publicada pelo EcoDebate, 24/10/2011


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FONTE: http://www.ecodebate.com.br

13 de março de 2010

10 razões para não precisarmos de transgênicos:

1. Os transgênicos não resolvem a crise alimentar. O próprio Banco Mundial garante que o aumento da produção de biocombustíveis é a principal causa do aumento do preço dos alimentos. “A crise climática foi usada para fomentar os biocombustíveis, ajudando assim a criar a crise alimentar, que, por sua vez, está a ser usada para desenvolver as fortunas da indústria dos transgênicos”, afirma Daniel Howden.

2. Os transgênicos não aumentam o potencial de rendimento. Por exemplo, a produção de soja transgênica tem diminuído.

3. Os transgênicos aumentam o uso de pesticidas.

4. Há melhores maneiras de alimentar o mundo. Um estudo das Nações Unidas e do Banco Mundial feito por 400 cientistas em 58 países conclui que os cultivos transgênicos pouco têm para dar à agricultura global.

5. Há outras tecnologias agrícolas melhores para controlar pragas e aumentar a produção.

6. Os transgênicos não são seguros na alimentação. Animais alimentados a transgênicos revelaram efeitos de saúde preocupantes.

7. Transgênicos disfarçados na alimentação animal sem o conhecimento e sem o consentimento dos consumidores. Carne, ovos e lacticínios de animais alimentados a transgênicos e importados para a Europa não precisam de rótulo.

8. Os cultivos transgênicos são um desastre a longo prazo para os agricultores. As estatísticas de 2009 mostram que o preço das sementes transgénicas aumentaram imenso em relação às sementes orgânicas, o que representou uma forte redução nos rendimentos dos agricultores.

9. Os transgênicos não podem co-existir com os orgânicos porque os contaminam.

10. Não podemos confiar nas empresas de transgênicos. Elas têm um longo historial de contaminação tóxica e de enganos públicos. Há agricultores a ser processados por terem transgênicos nos seus terrenos que não compraram, não querem, não usarão e não vão vender.


Lista preparada por Octávio Lima, do Blog Ondas3, Portugal.

Suíça livre de transgênicos; Monsanto admite falha.

Derrotas em série para os transgênicos pelo mundo. Pouco tempo depois da Comissão Européia aprovar a Amflora, espécie de batata transgênica, governos da Grécia, Áustria, Luxemburgo, Itália, Hungria e França anunciaram publicamente que não vão permitir a nova criatura em seus territórios. Agora, é a vez da Suíça ir além: o país baniu o cultivo de sementes geneticamente modificadas pelos próximos três anos.

Entre os que apóiam a moratória estão os próprios fazendeiros suíços, que parecem ter brilhantemente entendido que o cultivo de transgênico prejudica aos que têm interesse em continuar cultivando sementes convencionais e até mesmo orgânicas, produto que têm alta aceitação no mercado europeu. A decisão é um soco no estômago do presidente da Comissão Européia José Manuel Barroso, que vem tentando forçar os transgênicos goela abaixo dos países membros.

Por fim, um golpe de misericórdia. Mídia indiana comenta declaração da própria Monsanto, que em caso único em sua história, finalmente admite que sua tecnologia é falha. A multinacional que monopoliza a tecnologia de modificação genética de sementes, confirmou que a espécie de algodão inserida no país não elimina a necessidade do uso de pesticidas, como o prometido. Insetos e pragas na Índia desenvolveram resistência à semente. A notícia foi comentada pela coordenação de transgênicos do Greenpeace na Índia.

http://www.greenblog.org.br/


Comentário do blog:

O homem está modificando itens importantes que compõe o ecossistema e toda a cadeia na natureza. Não sabemos as conseqüências disso...




Os transgênicos são produtos modificados geneticamente, o que poderá ocorrer a quem deles se alimentar? O que poderá ocorrer na natureza que será influenciada por esses produtos? Na genética existem segredos que o homem ainda não descobriu, mas que a ganância alienada está nos levando às verdadeiras situações calamitosas.


Podemos fazer uma comparação empírica, mais real, hoje se usa muito mais agrotóxicos e pesticidas do que anos atrás, chegamos ao absurdo de usar toneladas desses produtos que nos está envenenando a todos.. Num passado não muito distante plantavam-se as culturas adubadas com esterco de animais. A maioria dos produtos agrícolas era orgânica, mas queriam mais produção e não qualidade saudável. Optaram por mais produção aplicando novos produtos químicos e isso nos levou a consumir alimentos duvidosos sem garantia alguma para nossa saúde.




E os transgênicos estão indo para o mesmo caminho, se optarmos pela produção e não pela segurança para nossa saúde e meio ambiente o resultado será temeroso.




O resultado fatalmente será um circulo vicioso, pragas se tornando mais resistentes obrigando o uso de produtos mais potentes para combatê-las, mas até quando os seres humanos e toda a vida resistirão a esse envenenamento continuo.