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11 de julho de 2015

Praça Emiliano Cardoso de Albuquerque(Soldado Constitucionalista)- José Bonifácio-SP

Clique e Fique sabendo: Revolução constitucionalista
























Aqui em José Bonifácio-SP existe uma pracinha com o nome de Praça "Emiliano Cardoso de Albuquerque" em homenagem este filho de José Bonifácio-SP, portanto um herói Bonifaciano que foi um soldado constitucionalista , 
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Ainda temos entre nós  seus parentes o Baiano do Rádio, o Elson do Posto de Saúde, 
Paulo Sérgio Cardoso De Albuquerque etc. 
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Ela está situada a Rua D. Pedro II, Vila São João.
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Essa Praça deveria ser tombada como patrimônio histórico e ambiental pelo município de José Bonifácio-SP em virtude do seu nome: O honrado Sr. Emiliano. Quem o conheceu sabe do que estou falando.
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Aproveitando um exemplo de pequenas praças citamos a cidade de Guarulhos-SP que promove um programa já reconhecido pela UNESCO o que seria a formação de “Ilhas verdes” dentro da cidade para diminuir a temperatura já com bastante sucesso. Uma ideia bastante válida para nossa cidade, já que muitas pessoas estão reclamando do forte calor, um fenômeno que aumenta a cada ano na cidade de José Bonifácio-SP


Clique sobre a fotos para exibir em slides:
Logo abaixo um lindo vídeo "Mausoléu do Soldado Constitucionalista de 1932"-Uma homenagem ao nosso herói "Emiliano Cardoso de Albuquerque"

DATA DAS FOTOS: ANO 2012 














      









14 de fevereiro de 2015

FAB na História - 100 Anos Campo dos Afonsos - Parte 5




Entre as décadas de 40 a 70, o Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro, tornou-se o centro de formação de oficiais aviadores no Brasil, responsável pela instrução dos primeiros cadetes na Escola de Aeronáutica. Esta edição do FAB na História, apresenta a quinta parte do documentário sobre os 100 anos Campo dos Afonsos.




8 de fevereiro de 2015

Nicholas Winton, o herói anônimo da Segunda Guerra



Sir Nicholas Winton (19 de maio de 1909) é um britânico que organizou o resgate de 669 crianças judias na antiga Tchecoslováquia, salvando-as da morte certa nos campos de concentração nazistas antes do início da Segunda Guerra Mundial.





28 de janeiro de 2015

27 DE JANEIRO:Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto





Vídeo em Homenagem aos 70 anos da Libertação do Campo de Concentração de Auschwitz

Trilha: Sarabande (From "Barry Lyndon) por The City of Prague Philharmonic Orchestra (Google Play * Itunes * eMusic)


26 de janeiro de 2015

A história do Haiti é a história do racismo: artigo de Eduardo Galeano.

A democracia haitiana nasceu há um instante. No seu breve tempo de vida, esta criatura faminta e doentia não recebeu senão bofetadas. Era uma recém-nascida, nos dias de festa de 1991, quando foi assassinada pela quartelada do general  Raoul Cedras. Três anos mais tarde, ressuscitou. Depois de haver posto e retirado tantos ditadores militares, os Estados Unidos retiraram e puseram o presidente Jean-Bertrand Aristide, que havia sido o primeiro governante eleito por voto popular em toda a história do Haiti e que tivera a louca ideia de querer um país menos injusto.

9 de novembro de 2014

A queda do muro de Berlim- Alemanha






Documentário dublado do History Channel sobre a história do Muro de Berlim, ícone da Guerra Fria, da construção à queda. 90 minutos



O Muro de Berlim (Berliner Mauer em alemão) foi uma realidade e um símbolo da divisão da Alemanha em duas entidades estatais: a República Federal da Alemanha (RFA) e a República Democrática Alemã (RDA). Este muro, além de dividir a cidade de Berlim ao meio, simbolizava a divisão do mundo em dois blocos ou partes: Berlim Ocidental (RFA), que era constituído pelos países capitalistas encabeçados pelos Estados Unidos da América; e Berlim Oriental (RDA), constituído pelos países socialistas simpatizantes do regime soviético. Construído na madrugada de 13 de Agosto de 1961, dele faziam parte 66,5 km de gradeamento metálico, 302 torres de observação, 127 redes metálicas electrificadas com alarme e 255 pistas de corrida para ferozes cães de guarda. Este muro provocou a morte a 80 pessoas identificadas, 112 ficaram feridas e milhares aprisionadas nas diversas tentativas de o atravessar.
O Muro de Berlim caiu no dia 9 de Novembro de 1989, acto inicial da reunificação das duas Alemanhas, que formaram, finalmente, a República Federal da Alemanha, acabando também a divisão do mundo em dois blocos. Muitos apontam este momento também como o fim da Guerra Fria.

OBS. Texto anexo ao vídeo acima. 


PESQUISE NO LINK
A queda do muro de Berlim




5 de outubro de 2014

Cana-de-açúcar - Brasil-colônia (02/08)



A monocultura da cana-de-açúcar se estabeleceu em Pernambuco e o transporte, deficiente, dependia de animais. A importância do trabalho escravo na produção da cana e a comercialização das especiarias.



6 de julho de 2014

Carpenters - Don't Cry For Me, Argentina




Essa música lembra uma mulher que está entre as mais belas e lendárias que faz parte da História da Argentina: Evita Perón.
                                   
                                    Clique na foto para ampliar:


Clique no Link e saiba mais sobre  EVITA PERÓN


8 de agosto de 2011

A PRIMEIRA BOMBA ATÔMICA QUE MARCOU PARA SEMPRE A HISTÓRIA DA HUMANIDADE




Genebra, 06 ago (RV) – Hoje, 06 de agosto, é uma data que não pode passar em branco para o mundo. É o aniversário de 66 anos do bombardeio atômico estadunidense sobre Hiroshima, no Japão. Era o ano de 1945, no contexto da Segunda Grande Guerra. Três dias depois, 09 de agosto, portanto, outra bomba atômica foi lançada, dessa vez sobre Nagasaki. As conseqüências são sofridas pelo povo japonês ainda hoje.
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Por isso, o Conselho Mundial de Igrejas (CMI) difundiu uma declaração para relembrar a data. E lê-se na mensagem que “a cada agosto, com pesar mas também com esperança, nosso pensamento vai àqueles que sofreram com esses bombardeamentos”. O documento, aliás, intitula-se “Não Podemos Viver com tais Perigos”, em clara referência à energia atômica.
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“Certamente – continua a nota – o memorial mais bonito que se poderia fazer para o meio milhão de vítimas de Hiroshima e Nagasaki seria o de eliminar as armas nucleares enquanto ainda vivem os sobreviventes daquele episódio”.
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O Conselho Mundial de Igrejas expressou apressamento pelo acordo assinado entre Estados Unidos e Rússia, no ano passado, segundo o qual ambos comprometeram-se em diminuir gradativamente o seu arsenal atômico. Contudo, o CMI lembra que, mesmo em meio a crise, enormes somas têm sido aplicadas para modernizar o arsenal atômicos de vários países.
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Encerra-se o documento com as palavras do Patriarca Ecumênico Bartolomeu I: “A nossa situação atual é sem precedentes na história, pois nunca antes foi possível para o ser humano eliminar tantas pessoas ao mesmo tempo e também grandes proporções do planeta”.
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E lê-se, por fim, ainda retomando as palavras o Patriarca: “Estamos diante de circunstâncias completamente novas, as quais exigem um empenho radical pela paz. Como Igrejas, não podemos aceitar ameaças dessa magnitude, e como membros da família humana, não podemos permitir que perigos tão grandes fiquem sem resposta”. (ED)



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6 de fevereiro de 2010

A história do Haiti é a história do racismo, artigo de Eduardo Galeano.

A democracia haitiana nasceu há um instante. No seu breve tempo de vida, esta criatura faminta e doentia não recebeu senão bofetadas. Era uma recém-nascida, nos dias de festa de 1991, quando foi assassinada pela quartelada do general Raoul Cedras. Três anos mais tarde, ressuscitou. Depois de haver posto e retirado tantos ditadores militares, os Estados Unidos retiraram e puseram o presidente Jean-Bertrand Aristide, que havia sido o primeiro governante eleito por voto popular em toda a história do Haiti e que tivera a louca ideia de querer um país menos injusto.


O voto e o veto

Para apagar as pegadas da participação estadunidense na ditadura sangrenta do general Cedras, os fuzileiros navais levaram 160 mil páginas dos arquivos secretos. Aristide regressou acorrentado. Deram-lhe permissão para recuperar o governo, mas proibiram-lhe o poder. O seu sucessor, René Préval, obteve quase 90 por cento dos votos, mas mais poder do que Préval tem qualquer chefete de quarta categoria do Fundo Monetário ou do Banco Mundial, ainda que o povo haitiano não o tenha eleito nem sequer com um voto.

Mais do que o voto, pode o veto. Veto às reformas: cada vez que Préval, ou algum dos seus ministros, pede créditos internacionais para dar pão aos famintos, letras aos analfabetos ou terra aos camponeses, não recebe resposta, ou respondem ordenando-lhe:

– Recite a lição. E como o governo haitiano não acaba de aprender que é preciso desmantelar os poucos serviços públicos que restam, últimos pobres amparos para um dos povos mais desamparados do mundo, os professores dão o exame por perdido.



O álibi demográfico

Em fins do ano passado, quatro deputados alemães visitaram o Haiti. Mal chegaram, a miséria do povo feriu-lhes os olhos. Então o embaixador da Alemanha explicou-lhe, em Porto Príncipe, qual é o problema:

– Este é um país superpovoado, disse ele. A mulher haitiana sempre quer e o homem haitiano sempre pode.

E riu. Os deputados calaram-se. Nessa noite, um deles, Winfried Wolf, consultou os números. E comprovou que o Haiti é, com El Salvador, o país mais superpovoado das Américas, mas está tão superpovoado quanto a Alemanha: tem quase a mesma quantidade de habitantes por quilômetro quadrado.

Durante os seus dias no Haiti, o deputado Wolf não só foi golpeado pela miséria como também foi deslumbrado pela capacidade de beleza dos pintores populares. E chegou à conclusão de que o Haiti está superpovoado… de artistas.

Na realidade, o álibi demográfico é mais ou menos recente. Até há alguns anos, as potências ocidentais falavam mais claro.


A tradição racista

Os Estados Unidos invadiram o Haiti em 1915 e governaram o país até 1934. Retiraram-se quando conseguiram os seus dois objetivos: cobrar as dívidas do Citybank e abolir o artigo constitucional que proibia vender as plantations aos estrangeiros. Então Robert Lansing, secretário de Estado, justificou a longa e feroz ocupação militar explicando que a raça negra é incapaz de governar-se a si própria, que tem “uma tendência inerente à vida selvagem e uma incapacidade física de civilização”. Um dos responsáveis pela invasão, William Philips, havia incubado tempos antes a ideia sagaz: “Este é um povo inferior, incapaz de conservar a civilização que haviam deixado os franceses”.


O Haiti fora a pérola da coroa, a colônia mais rica da França: uma grande plantação de açúcar, com mão-de-obra escrava. No Espírito das leis, Montesquieu havia explicado sem papas na língua: “O açúcar seria demasiado caro se os escravos não trabalhassem na sua produção. Os referidos escravos são negros desde os pés até à cabeça e têm o nariz tão achatado que é quase impossível deles ter pena. Torna-se impensável que Deus, que é um ser muito sábio, tenha posto uma alma, e sobretudo uma alma boa, num corpo inteiramente negro”.


Em contrapartida, Deus havia posto um açoite na mão do capataz. Os escravos não se distinguiam pela sua vontade de trabalhar. Os negros eram escravos por natureza e vagos também por natureza, e a natureza, cúmplice da ordem social, era obra de Deus: o escravo devia servir o amo e o amo devia castigar o escravo, que não mostrava o menor entusiasmo na hora de cumprir com o desígnio divino. Karl von Linneo, contemporâneo de Montesquieu, havia retratado o negro com precisão científica: “Vagabundo, preguiçoso, negligente, indolente e de costumes dissolutos”. Mais generosamente, outro contemporâneo, David Hume, havia comprovado que o negro “pode desenvolver certas habilidades humanas, tal como o papagaio que fala algumas palavras”.


A humilhação imperdoável

Em 1803 os negros do Haiti deram uma tremenda sova nas tropas de Napoleão Bonaparte e a Europa jamais perdoou esta humilhação infligida à raça branca. O Haiti foi o primeiro país livre das Américas. Os Estados Unidos haviam conquistado antes a sua independência, mas tinha meio milhão de escravos a trabalhar nas plantações de algodão e de tabaco. Jefferson, que era dono de escravos, dizia que todos os homens são iguais, mas também dizia que os negros foram, são e serão inferiores.

A bandeira dos homens livres levantou-se sobre as ruínas. A terra haitiana fora devastada pela monocultura do açúcar e arrasada pelas calamidades da guerra contra a França, e um terço da população havia caído no combate. Então começou o bloqueio. A nação recém nascida foi condenada à solidão. Ninguém lhe comprava, ninguém lhe vendia, ninguém a reconhecia.



O delito da dignidade

Nem sequer Simón Bolívar, que tão valente soube ser, teve a coragem de firmar o reconhecimento diplomático do país negro. Bolívar havia podido reiniciar a sua luta pela independência americana, quando a Espanha já o havia derrotado, graças ao apoio do Haiti. O governo haitiano havia-lhe entregue sete naves e muitas armas e soldados, com a única condição de que Bolívar libertasse os escravos, uma ideia que não havia ocorrido ao Libertador. Bolívar cumpriu com este compromisso, mas depois da sua vitória, quando já governava a Grande Colômbia, deu as costas ao país que o havia salvo. E quando convocou as nações americanas à reunião do Panamá, não convidou o Haiti mas convidou a Inglaterra.

Os Estados Unidos reconheceram o Haiti apenas sessenta anos depois do fim da guerra de independência, enquanto Etienne Serres, um gênio francês da anatomia, descobria em Paris que os negros são primitivos porque têm pouca distância entre o umbigo e o pênis. Por essa altura, o Haiti já estava em mãos de ditaduras militares carniceiras, que destinavam os famélicos recursos do país ao pagamento da dívida francesa. A Europa havia imposto ao Haiti a obrigação de pagar à França uma indenização gigantesca, a modo de perdão por haver cometido o delito da dignidade.


A história do assédio contra o Haiti, que nos nossos dias tem dimensões de tragédia, é também uma história do racismo na civilização ocidental.

Eduardo Hughes Galeano (Montevidéu, 3 de setembro de 1940) é um jornalista e escritor uruguaio. É autor de mais de quarenta livros, que já foram traduzidos em diversos idiomas. Suas obras transcendem gêneros ortodoxos, combinando ficção, jornalismo, análise política e História.

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