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25 de dezembro de 2012

Homens-porcos e Porcos-homens.

Será que há quem não sabe que a gente sabe que o Lula sabe  que o sabiá sabia sobiar?
Sabemos. Sabemos de forma diferente.
O CARA atravessou entre TIO SAM e KARL MARX, num momento ou melhor numa época em que a "ESPERANÇA DANÇAVA  NA CORDA BAMBA DE SOMBRINHA". Nesta época o que se SABIA???
Alguns sabiam alguma coisa , outros nem suspeitavam.
A "Revolução dos Bichos" de George Orwell era um prenúncio, mas quem saberia???
Eram tantos  MACUNAÍMAS e tantos MAQUIAVÉLICOS.
Como distinguir entre homens e porcos???
Quem sabia, quem saberia???
Eu confesso, não sabia, mas me conforto em saber que Helio Bicudo tb não sabia.
De uma coisa sabíamos:  QUE NÃO PODERÍAMOS SABER DE NADA. QUE NOS ERA PROIBIDO SABER.
Mas a vontade de MUDANÇAS convocou nosso inconformismo, e na neblina do tempo, confundimos  homens-porcos com porcos -homens.
Custou descobrir que o MACUNAÍMA era MACUNAÍMA, mas o CARA atravessou de forma oportunista, se esgueirando entre TIO SAM e KARL MARX, claro, e continua atravessando no imaginário popular.
Repetimos a história, a velha história!!!
Porém não devemos esquecer que os homens-porcos comem no mesmo cocho que os porcos-homens: em mesas com toalhas e roupas elegantes, em colarinhos brancos.
 Repudiar "os de agora",num nojo recente, com a chance de vomitar...
Mas há o repúdio de um antigo nojo, que já nos intoxicou em "manchas torturadas", sem a chance da êmese aliviante.
Agora, de uma coisa não há  como saber: será que existem homens-homens suficientes para MUDAR este status-quo???
"A Esperança Equilibrista Sabe..."
Dr. Thales Pereira (Psiquiatra)

21 de abril de 2011

BELO MONTE

Questão ambiental:

A região pleiteada pela obra apresenta incrível biodiversidade de fauna e flora. No caso dos animais, 174 espécies de peixes, 387 espécies de répteis, 440 espécies de aves e 259 espécies de mamíferos, algumas espécies endêmicas (aquelas que só ocorrem na região), e outras ameaçadas de extinção. O grupo de ictiólogos do Painel dos Especialistas tem alertado para o caráter irreversível dos impactos sobre a fauna aquática (peixes e quelônios) no trecho de vazão reduzida (TVR) do rio Xingu, que afeta mais de 100 km de rio, demonstrando a inviabilidade do empreendimento do ponto de vista ambiental. Segundo os pesquisadores, a bacia do Xingu apresenta significante riqueza de biodiversidade de peixes, com cerca de quatro vezes o total de espécies encontradas em toda a Europa. Essa biodiversidade é devida inclusive às barreiras geográficas das corredeiras e pedrais da Volta Grande do Xingu, no município de Altamira (PA), que isolam em duas regiões o ambiente aquático da bacia. O sistema de eclusa poderia romper esse isolamento, causando a perda irreversível de centenas de espécies.

Questão cultural e impactos da obra sobre as populações indígenas:

 O projeto tem desconsiderado o fato de o rio Xingu (PA) ser o ‘mais indígena’ dos rios brasileiros, com uma população de 13 mil índios e 24 grupos étnicos vivendo ao longo de sua bacia. O barramento do Xingu representa a condenação dos seus povos e das culturas milenares que lá sempre residiram.

Thales Pereira