Recentemente, os sobreviventes da pólio se viram obrigados a assumir o papel de ativistas pela vacinação. Eles são unânimes em dizer que a queda recente na cobertura vacinal coloca em risco toda uma geração de bebês que, caso o vírus retorne ao Brasil, podem sofrer com os mesmos problemas para o resto de suas vidas.
Nesta semana, o Ministério da Saúde anunciou a prorrogação da campanha de multivacinação, destinada a garantir doses atrasadas de dez imunizantes diferentes para crianças de cinco a 14 anos, e da vacina em gotinhas contra a pólio para as crianças de um a quatro anos.
Entre 8 de agosto e 9 de setembro, a campanha multivacinação já aplicou 908 mil doses contra a pólio no Estado de São Paulo, o que representa apenas 38,3% do público-alvo, segundo um balanço divulgado na noite desta sexta-feira (9) pela Secretaria Estadual da Saúde (SES-SP).
A pasta afirmou ainda que outras 503 mil crianças e adolescentes de cinco a 14 anos (8% dos mais de 9 milhões de paulistas nessa faixa etária) compareceram aos postos de vacinação, e cerca de 290 mil tomaram alguma das outras dez vacinas disponíveis.
Segundo o neurologista, além da medicina, foi para atender as crianças que acabaram permanentemente acamadas que foi inventada a primeira documentação de slide no teto, o primeiro carro adaptado, as leis de acessibilidade e o esporte adaptado.
"Tudo que estamos vendo aqui hoje, do ponto de vista de acessibilidade e de leis e de facilidade para ao dia a dia, tem a ligação com a poliomielite", diz Oliveira.
"Não podemos, de jeito nenhum, em homenagem a essas pessoas, deixar que a poliomielite retorne.
Portanto, vocês pais, mães, avós, não deixem a pólio voltar. Vacinem, vacinem, vacinem."
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