22 de novembro de 2011

Segurança age com truculência no único hospital da cidade de José Bonifácio: Santa Casa de Misericórdia de José Bonifácio.

FOTOS DA SANTA DE MISERICÓRDIA DE JOSÉ BONIFÁCIO.

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Os problemas de um hospital que se arrasta há anos.

A Santa Casa de Misericórdia de José Bonifacio é o único hospital dentro de uma micro região formada por vários municípios.

Entre eles Ubarana, Adolfo, Planalto, Nipoã, Mendonça. Alem dos pacientes residentes dentro dessa região, está existindo uma população flutuante considerável de migrantes de outros estados que vem a procura de trabalho no corte de cana de açúcar e nas grandes usinas de açúcar e álcool que se instalaram na região.

José Bonifacio por estar entre duas importantes rodovias a SP 425 e a BR 153, também atende no seu único hospital os acidentados que infelizmente acontecem com bastante frequência nas duas rodovias e nas vicinais que atravessam a região.

Apesar da necessidade de uma boa instalação hospitalar nesta região, nada ainda foi feito, e os que precisam de socorro médico com urgência muitas vezes tem que se locomover até o São Jose do Rio Preto por causa da ausência de especialidades que com frequência não se encontra no pronto socorro da Santa Casa. São casos graves que muitas vezes provavelmente vão a óbito por falta de socorro médico dentro do tempo exigido.

Alem dessas dificuldades esse hospital uma vez ou outra chega à beira da falência por falta de recursos e fica seriamente ameaçado a fechar suas portas.

Chegou o momento dos políticos regionais e locais olharem com mais carinho para esse problema que se arrasta há anos. E reivindicarem junto ao governo estadual e federal melhorias nas instalações da Santa Casa ou a construção de um novo hospital mais moderno com UTI que atenda essa vasta região, porque nós que habitamos a mais tempo em José Bonifacio podemos atestar que pouca coisa mudou no espaço físico e clinico na nossa tão querida Santa Casa de Misericórdia de José Bonifacio.


Falta ali uma UTI normal e uma Neonatal, pois já houve caso de pacientes serem socorridos em Votuporanga, por falta de vaga em São José do Rio Preto. Estão esperando o que?


"Um homem afoga-se porque seu automóvel de dezenas de reais caiu num rio, pede socorro, se desespera, passa por ele um pequeno tronco de madeira e ele se agarra com todas suas forças para se salvar. Naquele momento a única coisa que passava pela sua mente era salvar sua VIDA."


Uma UTI pode ser esse “tronco de madeira”. O automóvel, um bem material que representa o dinheiro e a riqueza pouco se importava naquele momento...


Já passou o momento de concentrar num foco principal: a importância da VIDA de todos nós.


A questão principal dos bons governos é descobrir onde estão as prioridades?
Que muitas vezes a população percebe apenas nos momentos difíceis, quando um ente querido se encontra em estado grave de saúde... São nesses momentos que nossas prioridades se afastam das grandes festas comemorativas, que são umas das principais evasões de dinheiro publico que deveriam ser estancadas, pois sem duvida alguma são muitas vezes dispendiosas aos cofres municipais, estaduais, federal. Qual seja o poder, mas no final das contas sai da mesma família brasileira.

SAMU? É apenas um paliativo, uma ambulância sofisticada que poderá ajudar em muitos casos urgentes, mas existe pacientes graves se não for socorrido em minutos num centro médico com UTI pode ir a óbito ou ficar com sequelas pelo resto da suas vidas, vidas esta que provavelmente serão encurtadas.


A minha preocupação e que me levou a escrever esse artigo se originou no seu titulo que você poderá ler acessando o link http://painel-mundus777.blogspot.com/p/santa-casa-de-misericordia-de-jose.html  ou na coluna ao lado, quando existe algo que nos desperta para uma realidade dura e muitas vezes cruel: O medo de dar errado nos procedimento de uma cirurgia, um parto, um socorro de acidentado, um enfarto...

E todos nós sabemos do pouco recurso que existe na Santa Casa de Misericórdia de José Bonifacio. Meus poucos leitores e isso podem atingir o rico, o pobre, porque urgência é urgência. O tempo é o pior e único inimigo. Chegaremos a tempo num hospital com UTI mesmo se for numa ambulância do SAMU que irá atender toda a região? Se pergunte e veja se você chega a uma conclusão...

Tripé da sensatez: SAÚDE, EDUCAÇÃO E MORADIA.




12 de novembro de 2011

Um entre cinco adolescentes de SP consome álcool mais de 1 vez por semana


Pesquisa da Secretaria na Casa do Adolescente de Pinheiros aponta que 80% dos jovens entrevistados já experimentaram bebidas alcoólicas.
Levantamento da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo na Casa do Adolescente de Pinheiros, zona oeste da capital paulista, aponta que 80% dos jovens entrevistados já experimentaram bebidas alcoólicas. Desses, 19% afirmaram consumir álcool mais de uma vez por semana.

Foram ouvidos 436 adolescentes com idades entre 10 e 18 anos de idade. Entre os que já consumiram álcool, 30% afirmaram beber pouco, 16% não bebem mais, 16% apenas aos finais de semana, 15% somente em festas, 3% consomem bebidas alcoólicas a cada 15 dias e 1% todos os dias.

O estudo indica ainda que quase metade dos jovens bebeu pela primeira vez em festas (44,6%) ou em casa, com a família (21,3%). “Essas informações nos trazem um alerta, sobre como é importante conscientizar a população da perigosa relação entre os adolescentes e álcool. Esse comportamento pode acarretar sérios problemas de saúde na adolescência e, posteriormente, na vida adulta”, afirma Albertina Duarte Takiuti, coordenadora do Programa de Saúde do Adolescente da Secretaria de Estado da Saúde.

Ainda segundo o levantamento, 20% afirmaram tomar bebidas alcoólicas aliado ao consumo de narguilé, e 14% informaram que misturam bebidas com drogas.



Plano estadual


O governo do Estado de São Paulo lançou no último dia 1º de agosto, um programa exclusivo para combater o consumo de álcool na infância e adolescência. O projeto, que conta com o apoio do Ministério Público de São Paulo e representantes dos bares, supermercados e restaurantes, envolve também diversas secretariais estaduais, como Saúde, Educação, Segurança Pública, Justiça e Comunicação, além de órgãos como o Procon-SP e a Vigilância Sanitária Estadual.

Projeto de lei encaminhado à Assembléia Legislativa prevê aplicação de multas de até R$ 87,2 mil, além de interdição por 30 dias, ou até mesmo a perda da inscrição no cadastro de contribuintes do ICMS, de estabelecimentos que vendam, ofereçam, entreguem ou permitam o consumo, em suas dependências, de bebida com qualquer teor alcoólico entre menores de 18 anos de idade em todo o Estado.

Atualmente, o comerciante só pode vender bebidas alcoólicas a maiores de 18 anos. No entanto, se essa pessoa repassa o álcool ao adolescente ou criança no estabelecimento, ele não tem qualquer responsabilidade. A nova legislação muda esse ponto e obriga o comerciante a pedir documento de identificação para realizar a venda ou deixar que o produto seja consumido no local.
Essas medidas têm como objetivo evitar que adolescentes tenham acesso a bebidas alcoólicas, que podem causar dependência, doenças, problemas familiares, violência, acidentes e mortes.

Autoria: Assessoria de Imprensa -

http://portal.saude.sp.gov.br/content/hileslotro.mmp
Secretaria de Estado da Saúde


1 de novembro de 2011

Para ativistas, liberação de transgênicos ignora princípio da precaução e não há certeza sobre riscos

A despeito do avanço tecnológico festejado pelo mercado e por parte da comunidade científica, os produtos transgênicos para consumo humano são vistos com ressalvas por ambientalistas e por ativistas da segurança alimentar. A avaliação é a de que não se conhecem todos os riscos e de que, na dúvida, deveria prevalecer o “princípio da precaução”.


“A gente não é contra os transgênicos, mas contra a forma como estão sendo liberados: sem diagnósticos complementares. Faltam estudos independentes”, aponta José Maria Ferraz, ex-pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), membro da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), e pesquisador do Laboratório de Engenharia Ecológica da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).


O site do Greenpeace, tradicional adversário da tecnologia, acrescenta que “não existe consenso na comunidade científica sobre a segurança dos transgênicos para a saúde humana e o meio ambiente”. Segundo a ONG, “testes de médio e longo prazo, em cobaias e em seres humanos, não são feitos, e geralmente são repudiados pelas empresas de transgênicos”.


Apesar das críticas, o Greenpeace abandonou a campanha contra os transgênicos. “A gente não tem perna para resolver tudo que é guerra na arena ambiental”, disse à Agência Brasil o ex-coordenador da campanha, Iran Magno, que não deixou a reportagem gravar a entrevista. Magno teme que o uso de sementes na lavoura possa gerar o desenvolvimento de “superervas” que exijam mais agrotóxico, e que o insumo possa fazer mal à saúde humana e ao meio ambiente.


Esse ponto é ressaltado também por Gabriel Bianconi Fernandes, da organização não governamental (ONG) especializada em segurança alimentar AS-PTA – Agricultura Familiar e Agroecologia. Segundo ele, já há, por exemplo, oito espécies de plantas daninhas resistentes ao glifosato (ingrediente ativo de herbicida usado em lavouras de um tipo de soja geneticamente modificada).


O presidente da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), Edilson Paiva, garante que as sementes transgênicas são “tão seguras quanto a versão convencional” e que a aprovação na comissão, conforme previsto em lei, é extremamente rigorosa e analisa “caso a caso”. “Aprovar um OGM [organismo geneticamente modificado] é extremamente difícil e extremamente caro por causa de tantas exigências que são feitas.”


Ele lembra que o processo de liberação não é imediato e pode levar 12 anos. “Para começar a trabalhar com engenharia genética, tem que ter um certificado de qualidade e biossegurança da CTNBio. Isso no começo da pesquisa em condições de contenção, laboratório ou casa de vegetação. Depois vai ter que ter a liberação planejada no meio ambiente”. A autorização comercial só ocorre depois da avaliação dessas fases.


O coordenador admite que “existem controvérsias” sobre os transgênicos, mas argumenta que “há aqueles que querem viver sob risco zero, segurança absoluta e fomentam o medo e a incerteza. Isso faz parte da democracia. O tempo é o melhor juízo para dizer se a coisa é certa ou não”.


Reportagem de Gilberto Costa, da Agência Brasil, publicada pelo EcoDebate, 24/10/2011


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