29 de agosto de 2020

Fibromialgia – Definição, Sintomas e Porque Acontece.

"Você que sente dores pelo corpo sem explicação, você não está com manias ou fingimentos, aliás isso não existe, muitas vezes as pessoas com algum sintomas não identificado pelo médico sofre algum preconceito.
Se você sente algo que te incomoda, dores localizadas ou generalizada isso vem sim de algum distúrbio seja físico ou emocional. Assim tanto um como outro deve ser tratado.
E o médico ou centro médico nunca deve se abster a isso, pois são ou pelo menos devem ser profissionais treinados para compreender os males do ser humano seja psicológico ou uma realidade física.

Aqui você vai ler sobre esse problema que muita gente pode ter sintomas equivalentes, mas não encontra diagnóstico e portanto um tratamento adequado: A FIBROMIALGIA"


Autoria: Comissão de Dor, Fibromialgia e Outras Síndromes Dolorosas de Partes Moles

Definição

A síndrome da fibromialgia (FM) é uma síndrome clínica que se manifesta com dor no corpo todo, principalmente na musculatura. Junto com a dor, a fibromialgia cursa com sintomas de fadiga (cansaço), sono não reparador (a pessoa acorda cansada) e outros sintomas como alterações de memória e atenção, ansiedade, depressão e alterações intestinais. Uma característica da pessoa com FM é a grande sensibilidade ao toque e à compressão da musculatura pelo examinador ou por outras pessoas.

A fibromialgia é um problema bastante comum, visto em pelo menos em 5% dos pacientes que vão a um consultório de Clínica Médica e em 10 a 15% dos pacientes que vão a um consultório de Reumatologia.

De cada 10 pacientes com fibromialgia, sete a nove são mulheres. Não se sabe a razão porque isto acontece. Não parece haver uma relação com hormônios, pois a fibromialgia afeta as mulheres tanto antes quanto depois da menopausa. Talvez os critérios utilizados hoje no diagnóstico da FM tendam a incluir mais mulheres.  A idade de aparecimento da fibromialgia é geralmente entre os 30 e 60 anos. Porém, existem casos em pessoas mais velhas e também em crianças e adolescentes.

O diagnóstico da fibromialgia é clínico, isto é, não se necessitam de exames para comprovar que ela está presente. Se o médico fizer uma boa entrevista clínica, pode fazer o diagnóstico de fibromialgia na primeira consulta e descartar outros problemas.

Na reumatologia, são comumente usados critérios diagnósticos para se definir se o paciente tem uma doença reumática ou outra. Isto é importante especialmente quando se faz uma pesquisa, para se garantir que todos os pacientes apresentem o mesmo diagnóstico. Muitas vezes, entretanto, estes critérios são utilizados também na prática médica.

Os critérios de diagnóstico da fibromialgia são:
a) dor por mais de três meses em todo o corpo e

b) presença de pontos dolorosos na musculatura (11 pontos, de 18 que estão pré-estabelecidos).

Deve-se salientar que muitas vezes, mesmo que os pacientes não apresentem todos os pontos, o diagnóstico de FM é feito e o tratamento iniciado.

Estes critérios são alvo de inúmeras críticas – como dissemos anteriormente, quanto mais pontos se exigem, mais mulheres e menos homens recebem o diagnóstico. Além disso, esses critérios não avaliam sintomas importantes na FM, como a alteração do sono e fadiga.

Provavelmente o médico pedirá alguns exames de sangue, não para comprovar a fibromialgia, mas para afastar outros problemas que possam simular esta síndrome. O DIAGNÓSTICO DE FIBROMIALGIA É CLÍNICO, NÃO HAVENDO EXAMES QUE O COMPROVEM.

Sintomas

O sintoma mais importante da fibromialgia é a dor difusa pelo corpo. Habitualmente, o paciente tem dificuldade de definir quando começou a dor, se ela começou de maneira localizada que depois se generalizou ou que já começou no corpo todo. O paciente sente mais dor no final do dia, mas pode haver também pela manhã. A dor é sentida “nos ossos” ou “na carne” ou ao redor das articulações.

Existe uma maior sensibilidade ao toque, sendo que muitos pacientes não toleram ser “agarrados” ou mesmo abraçados. Não há inchaço das articulações na FM, pois não há inflamação nas articulações. A sensação de inchaço pode aparecer pela contração da musculatura em resposta à dor.

A alteração do sono na fibromialgia é frequente, afetando quase 95% dos pacientes. No início da década de 80, descobriu-se que pacientes com fibromialgia apresentam um defeito típico no sono – uma dificuldade de manter um sono profundo. O sono tende a ser superficial e/ou interrompido.

Com o sono profundo interrompido, a qualidade de sono cai muito e a pessoa acorda cansada, mesmo que tenha dormido por um longo tempo – “acordo mais cansada do que eu deitei” e “parece que um caminhão passou sobre mim” são frases frequentemente usadas. Esta má qualidade do sono aumenta a fadiga, a contração muscular e a dor.

Outros problemas no sono afetam os pacientes com fibromialgia. Alguns referem um desconforto grande nas pernas ao deitar na cama, com necessidade de esticá-las, mexê-las ou sair andando para aliviar este desconforto. Este problema é chamado Síndrome das Pernas Inquietas e possui tratamento específico. Outros apresentam a Síndrome da Apneia do Sono, e param de respirar durante a noite. Isto também causa uma queda na qualidade do sono e sonolência excessiva durante o dia.

A fadiga (cansaço) é outro sintoma comum na FM, e parece ir além ao causado somente pelo sono não reparador. Os pacientes apresentam baixa tolerância ao exercício, o que é um grande problema, já que a atividade física é um dos grandes tratamentos da FM.

A depressão está presente em 50% dos pacientes com fibromialgia. Isto quer dizer duas coisas: 1) a depressão é comum nestes pacientes e 2) nem todo paciente com fibromialgia tem depressão. Por muito tempo pensou-se que a fibromialgia era uma “depressão mascarada”. Hoje, sabemos que a dor da fibromialgia é real, e não se deve pensar que o paciente está “somatizando”, isto é, manifestando um problema psicológico através da dor.

Por outro lado, não se pode deixar a depressão de lado ao avaliar um paciente com fibromialgia. A depressão, por si só, piora o sono, aumenta a fadiga, diminui a disposição para o exercício e aumenta a sensibilidade do corpo. Ela deve ser detectada e devidamente tratada se estiver presente.

Pacientes com FM queixam-se muito de alterações de memória e de atenção, e isso se deve mais ao fato da dor ser crônica do que a alguma lesão cerebral grave. Para o corpo, a dor é sempre um sintoma importante e o cérebro dedica energia lidando com esta dor e outras tarefas, como memória e atenção, ficam prejudicadas.

Como veremos a seguir, imagina-se que a principal causa dor difusa em pacientes com FM seja uma maior sensibilidade do paciente à dor, por uma ativação do sistema nervoso central. Não é de espantar, portanto, que outros estímulos também sejam amplificados e causem desconforto aos pacientes. A síndrome do intestino irritável, por exemplo, acontece em quase 60% dos pacientes com FM e caracteriza-se por dor abdominal e alteração do ritmo intestinal para mais ou para menos. Além disso, pacientes apresentam a bexiga mais sensível, sensações de amortecimentos em mãos e pés, dores de cabeça frequentes e maior sensibilidade a estímulos ambientais, como cheiros e barulhos fortes.

O que causa a Fibromialgia?

Não existe ainda uma causa única conhecida para a fibromialgia, mas já temos algumas pistas porque as pessoas têm esta síndrome. Os estudos mais recentes mostram que os pacientes com fibromialgia apresentam uma sensibilidade maior à dor do que pessoas sem fibromialgia. Na verdade, seria como se o cérebro das pessoas com fibromialgia estivesse com um “termostato” ou um “botão de volume” desregulado, que ativasse todo o sistema nervoso para fazer a pessoa sentir mais dor. Desta maneira, nervos, medula e cérebro fazem que qualquer estímulo doloroso seja aumentado de intensidade.

A fibromialgia pode aparecer depois de eventos graves na vida de uma pessoa, como um trauma físico, psicológico ou mesmo uma infecção grave. O mais comum é que o quadro comece com uma dor localizada crônica, que progride para envolver todo o corpo. O motivo pelo qual algumas pessoas desenvolvem fibromialgia e outras não ainda é desconhecido.

O que não mais se discute é se a dor do paciente é real ou não. Hoje, com técnicas de pesquisa que permitem ver o cérebro em funcionamento em tempo real, descobriu-se que pacientes com FM realmente estão sentindo a dor que referem. Mas é uma dor diferente, onde não há lesão na periferia do corpo, e mesmo assim a pessoa sente dor. Toda dor é um alarme de incêndio no corpo – ela indica onde devemos ir para apagar o incêndio. Na fibromialgia é diferente – não há fogo nenhum, esse alarme dispara sem necessidade e precisa ser novamente “regulado”.

Esse melhor entendimento da FM indica que muitos sintomas como a alteração do sono e do humor, que eram considerados causadores da dor, na verdade são decorrentes da dor crônica e da ativação de um sistema de stress crônico. Entretanto, mesmo sem serem causadores, estes problemas aumentam a dor dos pacientes com FM, e devem também ser levados em consideração na hora do tratamento.

Sociedade Brasileira de Reumatologia 

Sociedade Brasileira de Reumatologia.Si

21 de agosto de 2020

NÓS NÃO DEVEMOS DESISTIR DA NOSSA SAÚDE.

Foto mostrando o inicio da deformação do membro inferior sequelado pela pólio.

Inicio dos anos 60.

Eu tive pólio com 15 meses de vida, a sequela visível ficou na perna direita, todos os outros membros ficaram saudáveis até os 50 anos de idade. 
A perna esquerda antes sadia começou a apresentar acentuada fraqueza muscular e dores nas articulações.
 
Depois de alguns exames como RX e Ressonância Magnética foram diagnosticados desgastes no local do joelho chamado pata do ganço e na cabeça de fêmur no quadril, definindo os problemas ortopédicos nas duas pernas com desgastes nas articulações resolvi pedir outro exame.




No dia 07/11/2018 fui submetido ao exame  eletroneuromiografia na perna sadia(esquerda) no AME DE RIO PRETO, o profissional que fazia o exame afirmou que essa perna também havia sido atingida pela poliomielite. Eu fiquei surpreso com o diagnóstico, pois a sequela até então era apenas a perna direita...
Segundo ele havia muitas alterações nervosas na perna(Esquerda). Eu perguntei a ele: NÃO SERIA SÍNDROME PÓS POLIO?
E ele respondeu: é difícil afirmar, mas poderia, visto que o exame se mostrava bastante alterado.
.
Por um lado eu fiquei feliz, pois o exame de eletroneuromiografia confirmava minhas suspeitas por causa da fraqueza muscular e dores que sinto nessa perna, me levando a tombos sem aviso de que poderia ser portador da SPP, tombos esses que me obrigaram a fazer uso de uma bengala.
Estou cansado de procurar médicos e me recomendarem fisioterapias que no caso da Síndrome Pós Pólio é nocivo e peritos do INSS negarem o caso da SÍNDROME. Uma angustia sem fim...
.
Por outro lado fiquei triste, porque tive que iniciar por conta própria o diagnóstico já com atraso para a recuperação caso confirme a SÍNDROME PÓS POLIO e correr o risco de ir para uma cadeira de rodas, pois ficaria com as duas pernas comprometidas.
Dessa forma meus POLIO-AMIGOS, meu conselho é esse: peça a seu médico, todos os exames desde Ressonância Magnética, RX e eletroneuromiografia etc, porque nós não podemos desistir da NOSSA SAÚDE.

ATUALIZAÇÃO: Hoje 20/07/21 posso afirmar que minha perna esquerda antes sadia perdeu cerca de 70% da sua força, pois não consigo me levantar sem ajuda caso eu fique de cócoras ou me ajoelhe.  


15 de agosto de 2020

DIABETES- Dra. Solange Travassos

Sou diabético e trabalho num Posto de Saúde e vejo que existe muita desinformação sobre a doença e como controla-la.
.
A maioria dos pacientes são totalmente ignorante sobre o uso dos alimentos que podem ajudar no controle ou aumentar a sua glicemia e a forma correta de fazer as medições diárias pós-prandial com um aparelho de nome Glicosímetro que é fornecido pelo SUS. 
.
Caso o paciente faz uso de INSULINA o uso desse aparelho deve ser rigorosamente orientado pelo seu médico ou um profissional da saúde especializado, para que não haja valores distorcidos da sua diabetes(Glicemia).




SBD - Sociedade Brasileira de Diabetes

Apresentado por Leda Nagle, o programa Quero Mais Saúde aborda o tema #Diabetes

Dra. Solange Travassos (mestre e doutora em endocrinologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro) esclarece dúvidas como
👉 Como gerenciar o diabetes?
👉 Além da dieta, quais fatores influenciam na glicemia?
👉 Qual o papel da insulina no corpo humano?


DIABETES: 80% DAS MORTES DE PESSOAS COM DIABETES SÃO CAUSADAS POR PROBLEMAS CARDIOVASCULARES

SBD - Sociedade Brasileira de Diabetes

O diabetes pode interferir diretamente na saúde do coração das pessoas com diabetes tipo 2. 
Cuidar do coração desses pacientes não é apenas uma questão de saúde, é uma questão de sobrevivência! 

Se ligue nessa causa
http://movimentoparasobreviver.com.br/

#CuidardoCoração


#ParaSobreviver

#Diabetes

VOCÊ SABIA QUE ANTES DA DESCOBERTA DA INSULINA, A DIABETES ERA MORTAL?

































Em 1922, na Universidade de Toronto, os cientistas foram para uma enfermaria de hospital com crianças diabéticas, a maioria delas em coma e morrendo de cetoacidose diabética. 
Isto é conhecido como um dos momentos mais incríveis da medicina. 
Imagine uma sala cheia de pais sentados à beira do leito esperando a morte inevitável de seu filho. 
Os cientistas foram de cama para cama e injetaram nas crianças o novo extrato purificado - insulina. 
Quando eles começaram a injetar a última criança comatosa, a primeira criança injetada começou a despertar. 
Então, um por um, todas as crianças acordaram de seus comas diabéticos. Uma sala de morte e tristeza, tornou-se um lugar de alegria e esperança. 
Obrigado Dr. Banting e Dr Best! 

Créditos fotográficos - Biblioteca e Arquivos do Canadá.




Canal: RABAMED

Saiba mais sobre a descoberta da INSULINA clicando AQUI

Veja mais publicações sobre diabetes nesse blog clicando em DIABETES


DIABETES: Campanha sobreviver


Se o vídeo não abrir o som, CLIQUE no alto-falante 

SBD - Sociedade Brasileira de Diabetes
Há 4 anos, Nicette Bruno descobriu que tem diabetes tipo 2. Ela e sua filha, Beth Goulart, querem dividir com vocês uma mensagem de carinho: cuidar do coração dos idosos com diabetes é uma questão de sobrevivência. http://movimentoparasobreviver.com.br/
#ParaSobreviver