25 de fevereiro de 2023

O médico mais jovem do Brasil

  


O Programa Alesp Conecta, realizado de forma virtual pela Rede Alesp, recebe como convidado o Dr. Victor Teles, Médico, para falar sobre sua trajetória e desafios para se formar em medicina. 

Apresentação: Fábio de Lima





16 de fevereiro de 2023

Cirurgia e Anestesia para Sobreviventes da Pólio!

Se você está planejando fazer uma cirurgia, é importante certificar-se, que sua equipe cirúrgica esteja ciente de que você tem Síndrome pós pólio. 
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É sua responsabilidade informá-los sobre reações anteriores a medicamentos usados em cirurgias.
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Informe seus médicos (incluindo anestesistas) e dentistas (se for cirurgia dental) sobre seus sintomas, especialmente respiratórios (dificuldades respiratórias, apneia do sono ou falta de respiração) ou dificuldade em engolir. 
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Isso é importante, porque as pessoas com Síndrome Pós Pólio (SPP) podem exigir doses menores de anestésico durante a cirurgia, devido ao aumento da sensibilidade do músculo a relaxantes, bem como devido ao anestésico geral que deprime o sistema respiratório. 

Saiba mais:

Como o anestésico geral deprime o sistema respiratório (fazendo você respirar mais superficialmente) e pessoas com SPP geralmente tem um sistema respiratório enfraquecido é possível que o risco de complicações durante a cirurgia possa ser maior.
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No entanto, em procedimentos que requerem anestesia local, tais como cirurgia dental, endoscopia, colonoscopia etc. Mais anestésico (até o dobro) pode ser necessário.
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A cirurgia ainda pode ser relativamente segura se você seguir alguns pontos para reduzir os riscos:

Pré-operatório
  • Converse com seus médicos sobre seus sintomas;
  • Pergunte aos médicos o que você pode fazer nas semanas anteriores até a cirurgia;
  • Se você fuma ou bebe, diminua a quantidade que está ingerindo;
  • Mantenha-se ativo antes da cirurgia.
Pós-operatório
  • Siga o protocolo do hospital para evitar infecções respiratórias. O protocolo pode incluir atividades como respiração profunda, tossir, etc;
  • A ventilação mecânica pós-operatória pode ser necessária para ajudar com a respiração após a cirurgia;
  • Esteja ciente de que, por algumas semanas seu equilíbrio e nível de mobilidade, pode não ser o mesmo de antes da cirurgia, pois a sedação pós-operatória aumenta problemas de mobilidade para aqueles com músculos enfraquecidos;
  • Use auxiliares de locomoção/cadeiras de rodas conforme prescrito;
  • Também é importante observar que os portadores da síndrome pós pólio podem demorar mais para se recuperar e, como tal, sua internação pode ser mais do que o normal para essa cirurgia;
  • Sangramento excessivo pode ser um problema devido ao menor volume de sangue em músculos atrofiados que podem atrasar a cura em membros afetados.
A cirurgia afetará a todos de maneira diferente, portanto, cabe a você e seus médicos descobrirem, quais serão as opções mais seguras para você!

10 de fevereiro de 2023

Depoimento sobre poliomielite e Síndrome Pós Pólio.

 

Depoimento de Arlete Trindade do Nascimento Pereira - Síndrome Pós Poliomielite


O Instituto Giorgio Nicoli, agradece o depoimento de Arlete Trindade do Nascimento Pereira! 
"Meu nome é Arlete Trindade do Nascimento Pereira, 54 anos e natural de Tiradentes-MG. 
Tenho um filho e moro em São Paulo há 26 anos desde que me casei.
Tive poliomielite na infância, mas não fiquei com nenhuma sequela aparente. Tive vida praticamente normal. Estudei, me formei em Letras e lecionei por algum tempo. Sempre soube da pólio, mas isso nunca havia me atrapalhado. Até que após a idade adulta comecei a ter sérios problemas e em 2013 tive o diagnóstico de SPP. 
Digo que a pólio não me afetou, mas SPP chegou devastando tudo. Após o diagnóstico fiz cirurgias no pé, coluna cervical (que inclusive causou a perda de uma das cordas vocais).
Faço parte da Associação G-14 e atualmente estou como Conselheira Municipal da Pessoa com Deficiência. 
Sou acompanhada pelo Setor Neuromuscular da UNIFESP com a equipe do Dr. Acary e através de lá conheci a Clínica RNA que é uma das parceiras do nosso grande patrocinador IGN (Instituto Giorgio Nicoli). 
Graças ao IGN eu e muitos amigos temos ou tivemos em algum momento nutricionista, psicólogo, fisioterapia respiratória, motora e aquática. 
Como são poucas as instituições especializadas no tratamento da SPP me considero privilegiada por ter essa oportunidade. 
Como é sabido não há cura para a SPP e por isso a importância de termos uma melhora em nossa qualidade de vida. Através do tratamento, cuidado e carinho que recebemos do IGN vamos seguindo a vida da melhor maneira possível.
Como ainda tenho cirurgias previstas na cervical e lombar vou aprendendo a cada dia que o mais importante é não desistir. 
Estou cadeirante desde 2017, faço uso do Bipap para melhorar a parte respiratória e venho a cada dia reconstruindo a vida.
Como sou apaixonada pelas palavras é através delas que procuro me reinventar e é com uma delas que termino meu relato...GRATIDÃO!!!!




4 de fevereiro de 2023

Live - Reabilitação de pessoas com poliomielite e Síndrome Pós-Poliomielite com a Dra. Tatiana Mesquita

Veja o vídeo clicando no link:





Síndrome Pós Pólio- Fisiopatologia da Dor

 

 

Trecho da Palestra Dor na Síndrome Pós Pólio - Esp Katia Campos.



A fadiga é REAL para os sobreviventes da poliomielite!



























Seu ente querido não está exagerando, a fadiga é um dos sintomas mais comuns expressos pelos sobreviventes da poliomielite! 
Com uma variedade de causas possíveis. 
Fadiga é um termo não específico que os sobreviventes da poliomielite costumam usar para descrever a diminuição da resistência e resistência muscular. 
Os sobreviventes também descrevem uma exaustão generalizada que pode afetar o estado de alerta mental. 
Muitos sobreviventes da pólio descrevem uma grande diminuição na resistência após uma doença, cirurgia, trauma e a recuperação pode demorar três a quatro vezes mais do que para pessoas que não tiveram poliomielite. 
Portanto é necessário ficar alerta e preparado, quando seu ente querido, Sobrevivente da Pólio, enfrentar algum tipo de doença ou trauma. 
Lembre-se, ele ou ela podem dizer a você que não é nada, acostumados que são, a se virarem sozinhos!!!

Fonte:
e
❤𝐒í𝐧𝐝𝐫𝐨𝐦𝐞 𝐏ó𝐬 𝐏ó𝐥𝐢𝐨 - 𝐈𝐧𝐬𝐭𝐢𝐭𝐮𝐭𝐨 𝐆𝐢𝐨𝐫𝐠𝐢𝐨 𝐍𝐢𝐜𝐨𝐥𝐢
Acredite na Vida! Curta a página do Instituto, para que mais pessoas conheçam sobre a SPP! 📞Tel: WhatsApp (11) 93450-5969 – 2ª a 6ª feira das 9:00 as 12:00 hs e das 14:00 as 17:30 hs. @institutogiorgionicoli 



Repórter dá depoimento pessoal sobre as consequências da poliomielite

 


Publicado originalmente em 17/10/2022
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3 de fevereiro de 2023

MATÉRIA DE DR. DRAUZIO VARELA EM 20/04/2011

SÍNDROME PÓS-PÓLIO ATINGE 75% DOS BRASILEIROS QUE TIVERAM PARALISIA INFANTIL

Luiz Fujita Jr
Quando tinha 46 anos, a servidora pública aposentada do Tribunal de Justiça de Brasília, Eliana de Aquino, foi ao supermercado, como de costume, e levou um susto: simplesmente não conseguia empurrar o carrinho. “Eu sentia um cansaço estranhíssimo. E para nós, que tivemos pólio, o cansaço não existe, fomos treinados para superá-lo”.
Eliana contraiu poliomielite, doença também conhecida como paralisia infantil, quando tinha um ano e três meses de idade, e perdeu a mobilidade da perna esquerda.
Como o tratamento convencional previa, ela foi incentivada a exercitar-se. “Foi dito que eu devia fazer exercício a vida toda. Eu andava 2.500 metros todo dia, fazia pilates…”.
No entanto, todo esse esforço foi responsável por, 45 anos depois, Eliana desenvolver a Síndrome Pós-pólio (SPP).

Mecanismo compensatório
Em 90% dos casos, o vírus da poliomielite é destruído pelo sistema imunológico sem causar sintomas. Uma pequena parte dos infectados manifesta apenas sinais comuns a várias doenças, como febre, vômito e dor de cabeça. Somente 1% deles desenvolve sintomas do sorotipo 1 do vírus, que ataca o sistema nervoso e destrói neurônios motores, causando paralisia flácida. Quando os músculos afetados são o cardíaco ou os músculos da respiração, a doença pode ser letal.
Para suprir a falta dos neurônios que morreram, os neurônios adjacentes criam novos “braços” para inervar os músculos que ficaram órfãos. “Com o passar dos anos, esse esforço contínuo afeta as inervações que o paciente havia ganho com o brotamento dos neurônios. Ele era um indivíduo adaptado à sua fraqueza, mas exigiu demais desse mecanismo compensatório”, explica o Dr. Acary Bulle, neurologista responsável pelo Setor de Doenças Neuromusculares da UNIFESP.
Os principais sintomas da síndrome pós-pólio surgem de repente e são semelhantes aos da fase aguda da poliomielite: fraqueza e dor muscular, fadiga excessiva, dores nas articulações, intolerância ao frio e dores de cabeça. Em geral, o que surge primeiro é a fraqueza. “Eu digitava rápido no trabalho, e comecei a ficar tão exausta que não conseguia continuar. Não tinha mais sustentação no corpo”, afirma Eliana.

Conscientização
Eliana de Aquino vivenciou a incompreensão que aflige muitos dos portadores da SPP. Por se tratar de uma doença pouco conhecida, familiares e amigos acham que o paciente está exagerando ou fazendo manha. “É um drama que se começa a reviver. Falam que é corpo mole, a família não apoia. Na época, queriam até me fazer correr”.
A conscientização sobre a doença é fundamental para evitar os problemas graves decorrentes da SPP. Se antes Eliana tinha uma perna sem mobilidade, após desenvolver a síndrome teve de mudar-se para uma casa adaptada, já que não consegue ficar em pé.
Teve, ainda, que abrir mão do emprego por não conseguir manter o corpo firme, ereto, e usa medicamentos caros e fortes para aliviar as dores. “Perdi tudo, mas em compensação ganhei uma causa nobre, à qual me dedico de corpo e alma para ser um agente de colaboração”.
Juntamente com o Dr. Acary e a Associação Brasileira, de SPP, Eliana foi uma das responsáveis pela inclusão da doença na CID, a Classificação Internacional de Doenças, em setembro de 2009. Até então, os portadores da síndrome pós-pólio tinham de batalhar em longos processos para obter auxílio-doença, já que o INSS não reconhecia a existência da enfermidade.
Não há dados oficiais sobre o número de pessoas que sofrem da síndrome no Brasil, mas estima-se que ela atinja 75% dos que tiveram poliomielite paralítica na infância.
A principal recomendação para essas pessoas, apresentem ou não os sintomas da SPP, é evitar todo esforço desnecessário. “Use bem o músculo, para não atrofiá-lo, mas também não o desgaste. Culturalmente, é difícil convencer uma pessoa a usar cadeira de rodas se ela consegue caminhar, mas o paciente não deve exasperar-se, caso tenha de usá-la em algumas ocasiões. É necessário evitar o uso contínuo de escadas e as caminhadas de grandes distâncias, por exemplo”, afirma o Dr. Acary.

Publicado em 20/04/2011

FONTE: 



2 de fevereiro de 2023

RESPIRAR (POLIOMIELITE)



Respirar, 2017, Trailer Legendado 🎬
Direção: Andy Serkis
Elenco: Andrew Garfield, Claire Foy, Diana Rigg, Ed Speleers

Sinopse: 
A história real de Robin (Andrew Garfield), um homem brilhante e aventureiro, que ficou paralisado por conta da poliomielite
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Mas ele e sua esposa, Diana (Claire Foy), contra todos os conselhos, se recusam a serem aprisionados pelo sofrimento. 
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Diana leva Robin para casa e os dois decidem viver uma história de amor, com cada respiração como se fosse a última.

Digital Filmes

Postagem publicada nesse blog em 02/08/2017- Repostada hoje para maior visibilidade.


Poliomielite no Brasil: país entra no radar de alto risco para a volta da doença

 


Jornalismo TV Cultura

A poliomielite é uma doença altamente contagiosa causando uma infecção na medula e no cérebro, afetando o sistema motor com sequelas como osteoporose, atrofia muscular, dificuldade na fala e até paralisia total das pernas. No Brasil, a vacina contra a pólio é aplicada em cinco doses: três injetáveis, com o vírus inativo, aos dois, quatro e seis meses de idade; e as outras duas doses em gotas, aos 15 meses e aos quatro anos para reforçar a imunização. Desde 2015, a cobertura vacinal contra a paralisia infantil vem caindo. Hoje, o índice está em 63%, bem abaixo dos 95% estipulados pelo Ministério da Saúde.

OBS. Publicando originalmente nesse blog em 17/10/2022
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