31 de outubro de 2023

URGÊNCIA = PRIMEIROS SOCORROS

 

O nosso objetivo é exclusivamente uma prestação de serviços aos amigos que nos visitam.

1)Criança engasgada:



 
 









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2)-SOCORRO DE PARADA CARDIORESPIRATÓRIA-(INFARTO)
Um item importante certifique-se antes se a pessoa está respirando, pois nesse caso ela pode estar apenas desmaiada e não pode ser feito os procedimentos de uma PARADA CARDIORESPIRATÓRIA, vejamos os vídeos:




Lembre-se das 30 compressões torácicas devem ser bem feitas. Siga as orientações dos vídeos e boa sorte.






ATENÇÃO: Enquanto você estiver fazendo esses procedimentos peça a uma outra pessoa que ligue para os telefones:

192- SAMU
193- CORPO DE BOMBEIROS.

Em último caso o 190 polícia

Boa sorte!

Que Deus nos ajude a salvar uma vida, pois é muito gratificante!




24 de outubro de 2023

ORIENTAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE : Sobre Poliomielite e Síndrome Pós Pólio CID- G14


Secretária da Saúde do Estado de São

Paulo.

A partir da década de 80, após estudos e busca de causas para uma série de sintomas vivenciados por um grupo de pacientes, a comunidade médica adotou o nome de Síndrome Pós Poliomielite para caracterizar uma doença que tem sido vivenciada pelos sobreviventes da poliomielite.
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O conhecimento desta doença trouxe mudanças nas formas de atendimento a estes pacientes e a necessidade de treinamento e capacitação de profissionais para diagnóstico e tratamento da mesma. Para auxiliar esta tarefa foi elaborado um manual denominado "Síndrome Pós Poliomielite - Orientações para Profissionais de Saúde", com objetivo principal de contribuir para o conhecimento da doença e seu tratamento.
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Trata-se de material produzido num processo de interação e cooperação entre a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina, Secretaria de Saúde do Município de São Paulo e Associação Brasileira de Síndrome Pós Poliomielite.


CARTILHA SOBRE SÍNDROME PÓS-POLIOMIELITE -
Orientações para Profissionais de Saúde: Clique aqui.


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Dr. Acary Bulle... Neurologista e Professor da UNIFESP, responsável pela inclusão do CID G14 pela OMS que reconhece a Síndrome Pós Polio como doença degenerativa. Ele descreve alguns sintomas,do reconhecimento pela OMS, e como os pacientes ensinaram os profissionais de saúde sobre a Pós Polio e da importunância sobre direto previdenciário.
A Síndrome Pós Polio existe !





O médico e professor da USP, Dr. Acary Bulle de Oliveira, fala sobre poliomielite, doença que apesar de estar erradicada no Brasil, ainda deixa suas marcas nos brasileiros.





O objetivo desse vídeo é mostrar as técnicas de Hidroterapia para os profissionais da saúde que lidam com pacientes com síndrome pós pólio.

Mais sobre Síndrome Pós Pólio nos links:

Palestra Síndrome Pós Pólio com Dr.Acary - INC - Outubro 2016









  • Publicado anteriormente em 11/01/2017 
  • Transferido para 24/10/2023, tendo em vista o dia mundial de combate a Poliomielite. 



23 de outubro de 2023

Polio Nunca Más Parte I e II - A primeira vacina contra a Poliomielite foi criada pelo cientista americano JONAS SALK .

 

Vídeo sobre la eradicación de la Polio en las Américas y Caribe en 1994

PARTE II


 


PAHO TV
     


Organização Pan-americana da Saúde.


Clique e veja👉🏻

A VACINA QUE MUDOU O MUNDO - Documentário (2010)...este programa conta a história do doutor Jonas Salk, que junto com uma comunidade médica e uma nação, conseguiu vencer a pólio, a doença mais temida do século XX.





17 de outubro de 2023

Osteoporose e Pólio!

A osteoporose é comum nos quadris de sobreviventes da pólio, especialmente aqueles com membros inferiores afetados pela pólio, portanto, é muito importante monitorar a densidade mineral óssea de ambos os quadris e fazer o tratamento adequado, para evitar fraturas de quadril!

A osteoporose é uma condição caracterizada pela deterioração da microarquitetura do tecido ósseo, levando a redução da massa e fragilidade ósseas. Os principais processos responsáveis pela osteoporose são a baixa aquisição de massa óssea durante a adolescência e a acelerada perda óssea após a sexta década de vida.

Ambos os processos são regulados por fatores genéticos e ambientais como deficiências hormonais, nutrição inadequada, redução nas atividades físicas, comorbidades e medicamentos. Em decorrência da imobilidade do membro acometido pela SPP, estes pacientes têm aumento do risco de osteopenia e osteoporose. O diagnóstico é realizado pela evidência na densitometria de perda de massa óssea maior que -2,5 desvios padrões pelo score T (ajustado para sexo e raça) e valores entre -1 e -2,5 são definidores de osteopenia.
A última revisão da literatura médica sobre quedas em pessoas com mais de 65 anos de idade confirma que aproximadamente 30% caem a cada ano. Em contraste, a frequência de quedas em sobreviventes da pólio é significativamente maior. Uma publicação de 2010 da Holanda relatou que 74% dos 305 sobreviventes da pólio sofreram pelo menos uma queda no ano anterior, com 60% relatando mais de uma queda.
Força muscular reduzida, fatigabilidade muscular relativamente rápida, equilíbrio e marcha prejudicados são fatores de risco para quedas. Outros fatores de risco a serem avaliados nesta população são deficiência visual, tontura ao ficar em pé (por exemplo, devido à pressão arterial baixa) e a ingestão de certos medicamentos (por exemplo, psicotrópicos). Os perigos ambientais em casa e o comportamento de risco por parte dos ocupantes devem ser avaliados, de preferência por um terapeuta ocupacional, quando ocorreram quedas frequentes.
As revisões da literatura médica fornecem fortes evidências de que os programas de exercícios podem reduzir as taxas de queda em populações mais velhas, mas os exercícios com maior probabilidade de serem eficazes são aqueles que desafiam o equilíbrio. Esses exercícios envolvem ficar em pé com os pés juntos ou em uma perna enquanto pratica movimentos controlados que fortalecem os músculos centrais do tronco. O programa de exercícios específico precisará ser adaptado às capacidades de cada sobrevivente da pólio com direção de um fisioterapeuta que foi treinado ou tem experiência em planejar programas de exercícios apropriados para sobreviventes da pólio.
Foi demonstrado que a remoção ou modificação dos riscos ambientais em casa sob a direção de um terapeuta ocupacional previne quedas entre idosos. Terreno acidentado, superfícies inclinadas, vento e aglomerações no ambiente externo aumentam o risco de queda e por isso devem ser evitados. Uma órtese que evita a queda do pé e estabiliza as articulações também contribui para a prevenção de quedas, assim como o uso de um andador com rodas em vez de uma bengala, pois os músculos ficam mais fracos. Sobreviventes da pólio que moram sozinhos devem ser incentivados a usar alarmes pessoais, pois podem não conseguir se levantar após uma queda, mesmo na ausência de uma fratura óssea. Cópia das chaves da porta de entrada devem ficar com vizinhos amigos ou familiares próximos, para garantir acesso imediato quando a ajuda chegar.
Fonte:
PolioToday.org é publicado pelo Salk Institute for Biological Studies



10 de outubro de 2023

POLIOMIELITE E SÍNDROME PÓS POLIOMIELITE- SPP (Paralisia infantil)

 

ALGUMAS INFORMAÇÕES SOBRE A SPP


Secretária da Saúde do Estado de São

Paulo.

A partir da década de 80, após estudos e busca de causas para uma série de sintomas vivenciados por um grupo de pacientes, a comunidade médica adotou o nome de Síndrome Pós Poliomielite para caracterizar uma doença que tem sido vivenciada pelos sobreviventes da poliomielite.
O conhecimento desta doença trouxe mudanças nas formas de atendimento a estes pacientes e a necessidade de treinamento e capacitação de profissionais para diagnóstico e tratamento da mesma. Para auxiliar esta tarefa foi elaborado um manual denominado "Síndrome Pós Poliomielite - Orientações para Profissionais de Saúde", com objetivo principal de contribuir para o conhecimento da doença e seu tratamento.
Trata-se de material produzido num processo de interação e cooperação entre a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina, Secretaria de Saúde do Município de São Paulo e Associação Brasileira de Síndrome Pós Poliomielite.


Para conhecer o Manual, clique aqui.


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Dr. Acary Bulle... Neurologista e Professor da UNIFESP, responsável pela inclusão do CID G14 pela OMS que reconhece a Síndrome Pós Pólio como doença degenerativa. 
Ele descreve alguns sintomas, do reconhecimento pela OMS, e como os pacientes ensinaram os profissionais de saúde sobre a Pós Polio e da importunância sobre direto previdenciário.
A Síndrome Pós Polio existe !






O médico e professor da USP, Dr. Acary Bulle de Oliveira, fala sobre poliomielite, doença que apesar de estar erradicada no Brasil, ainda deixa suas marcas nos brasileiros.





O objetivo desse vídeo é mostrar as técnicas de Hidroterapia para os profissionais da saúde que lidam com pacientes com síndrome pós pólio.


CID G-14


  


Esse vídeo sobre Neurologia, legendado do Instituto Giorgio Nicoli orienta sobre o que acontece com os portadores das sequelas da poliomielite.



https://www.youtube.com/@institutogiorgionicoli/videos

Um dos primeiros a estudar a síndrome no Brasil foi o neurologista e Professor da Unifesp Dr. Acary Bulle Oliveira. 
Quando trabalhava com para-atletas, nos anos 1990, percebeu que aqueles que haviam sido vítimas de pólio, no auge da carreira, começavam a ter queda de rendimento sem explicação aparente.

 "Na literatura quase não havia informação sobre a doença nessa fase".:





OBS:
Material republicado em vista de atualizações das publicações sobre SPP. 
✅Data de conscientização sobre SPP 24 de outubro. 



1 de outubro de 2023

Sobreviventes da poliomielite: Cuidado com o Banho Quente no Frio!

The Effects of Cold on Polio Survivors Dr. Richard L. Bruno, HD, PhD Director, International Centre for Polio Education 

Polio survivors are extremely sensitive to changes in temperature. At merely cool temperatures, most polio survivors report that their feet have always been cold to the touch, their skin a purplish color. However, as polio survivors have aged, 50% report "intolerance to cold" and that their limbs have become more sensitive to pain as the temperature decreases (Owen, 1985). Cold was reported to cause muscle weakness in 62% of polio survivors, muscle pain in 60% and fatigue in 39% (Bruno & Frick, 1987). When polio survivors were cooled in our laboratory from 86°F to 68°F, motor nerves functioned as if they were at 50°F and polio survivors lost 75% of their hand muscle strength (Bruno, et al., 1985a). Although during the same study polio survivors were found to be twice as sensitive to pain as those without polio, no increase in pain sensitivity was seen at lower temperatures (Bruno, et al., 1985b). 
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The reason polio survivors have such trouble with cold is that the parts of the central nervous system that should control body temperature were damaged by the poliovirus. In the brain the hypothalamus (the "automatic computer" that controls the body’s internal environment) was damaged by the poliovirus, including the body's "thermostat" and the brain area that tells your blood vessels to constrict (Bodian, 1949). In the spinal cord, the nerves that carry the message from the brain that tells the capillaries in the skin to contract when it's cold were also killed by the poliovirus (Bodian, 1949). 
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Thus, polio survivors are unable to stop warm blood from flowing to the surface of the skin as the outside temperature drops. This allows loss of heat from the blood near the surface of the skin and causes the limbs to cool. When the limbs cool, arteries carrying blood to the skin and veins that should carry blood out of the skin narrow, passively, as they get cold, trapping blue venous blood in the capillaries and causing the feet to look blue and to become even colder. The cold skin chills the motor nerves, causing them to conduct more slowly and to be less efficient in making muscles contract. The cold also chills tendons and ligaments (imagine putting a rubber band in the freezer) making movement of weak muscles more difficult. As polio survivors know, it takes hours under an electric blanket or a long, hot bath to warm cold legs and regain strength. 
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However, when polio survivors take a hot bath, blood vessels do exactly the opposite of what they do in the cold. Polio feet and legs become bright red as arteries and veins relax and blood rushes to the skin. Then, when polio survivors stand to get out of the tub, they can feel dizzy or even faint as blood pools in their legs and causes their blood pressure to drop (see Bruno, 1997). The pooling of blood in the feet also explains why polio survivors' feet swell in the heat, swelling that increases as they get older. And polio survivors' easily losing body heat explains why they have an increase in symptoms, especially cold-induced muscle pain, as the seasons change, especially from summer to winter. 
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Polio survivors need to dress as if it were 20°F colder than the outside temperature. They need to dress in layers and wear heat-retaining socks or undergarments made of polypropylene (marketed as Gortex or Thinsulate) that should be put on immediately after showering when the skin is warm and dry. Polio survivors need to remind doctors that EMGs or nerve conduction tests must be performed in a room that is at least 75°F to prevent false abnormal readings and that a heated blanket is necessary in the recovery room after polio survivors have surgery (Bruno, 1996).

The Effects of Cold on Polio Survivors Dr. Richard L. Bruno, HD, PhD      https://www.papolionetwork.org/ Rev. 2018 1

TRADUÇÃO "Google Tradutor"
Os efeitos do resfriado nos sobreviventes da poliomielite Dr. Richard L. Bruno, HD, PhD Diretor, International Center for Polio Education

Os sobreviventes da poliomielite são extremamente sensíveis às mudanças de temperatura. Em temperaturas apenas frias, a maioria dos sobreviventes da pólio relata que seus pés sempre foram frios ao toque, sua pele de cor arroxeada. No entanto, à medida que os sobreviventes da poliomielite envelhecem, 50% relatam "intolerância ao frio" e que seus membros se tornam mais sensíveis à dor à medida que a temperatura diminui (Owen, 1985). Foi relatado que o frio causa fraqueza muscular em 62% dos sobreviventes da poliomielite, dor muscular em 60% e fadiga em 39% (Bruno & Frick, 1987). Quando os sobreviventes da poliomielite foram resfriados em nosso laboratório de 86°F para 68°F, os nervos motores funcionaram como se estivessem a 50°F e os sobreviventes da poliomielite perderam 75% da força muscular da mão (Bruno, et al., 1985a). Embora durante o mesmo estudo os sobreviventes da pólio tenham sido duas vezes mais sensíveis à dor do que aqueles sem pólio, nenhum aumento na sensibilidade à dor foi observado em temperaturas mais baixas (Bruno, et al., 1985b).

A razão pela qual os sobreviventes da pólio têm tantos problemas com o resfriado é que as partes do sistema nervoso central que deveriam controlar a temperatura corporal foram danificadas pelo vírus da pólio. No cérebro, o hipotálamo (o "computador automático" que controla o ambiente interno do corpo) foi danificado pelo poliovírus, incluindo o "termostato" do corpo e a área do cérebro que manda os vasos sanguíneos se contraírem (Bodian, 1949). Na medula espinhal, os nervos que transmitem a mensagem do cérebro que diz aos capilares da pele para se contraírem quando está frio também foram mortos pelo poliovírus (Bodian, 1949).

Assim, os sobreviventes da poliomielite são incapazes de impedir que o sangue quente flua para a superfície da pele quando a temperatura externa cai. Isso permite a perda de calor do sangue perto da superfície da pele e faz com que os membros esfriem. Quando os membros esfriam, as artérias que levam o sangue para a pele e as veias que deveriam levar o sangue para fora da pele estreitam-se passivamente à medida que esfriam, prendendo o sangue venoso azul nos capilares e fazendo com que os pés pareçam azuis e fiquem ainda mais frios. A pele fria esfria os nervos motores, fazendo com que eles conduzam mais lentamente e sejam menos eficientes em fazer os músculos se contraírem. O frio também esfria tendões e ligamentos (imagine colocar um elástico no freezer) dificultando o movimento de músculos fracos. Como os sobreviventes da pólio sabem, leva horas debaixo de um cobertor elétrico ou de um longo banho quente para aquecer as pernas frias e recuperar as forças.

No entanto, quando os sobreviventes da pólio tomam um banho quente, os vasos sanguíneos fazem exatamente o oposto do que fazem no frio. Pés e pernas com poliomielite ficam vermelhos quando as artérias e veias relaxam e o sangue corre para a pele. Então, quando os sobreviventes da poliomielite se levantam para sair da banheira, eles podem sentir tonturas ou até mesmo desmaiar quando o sangue se acumula nas pernas e faz com que a pressão arterial caia (ver Bruno, 1997). O acúmulo de sangue nos pés também explica por que os pés dos sobreviventes da pólio incham no calor, inchaço que aumenta à medida que envelhecem. E a perda fácil de calor corporal dos sobreviventes da pólio explica por que eles têm um aumento nos sintomas, especialmente dores musculares induzidas pelo frio, conforme as estações mudam, especialmente do verão para o inverno.

Os sobreviventes da pólio precisam se vestir como se estivesse 20°F mais frio do que a temperatura externa. Eles precisam se vestir em camadas e usar meias de retenção de calor ou roupas íntimas feitas de polipropileno (comercializadas como Gortex ou Thinsulate) que devem ser colocadas imediatamente após o banho quando a pele estiver quente e seca. Os sobreviventes da poliomielite precisam lembrar aos médicos que EMGs ou testes de condução nervosa devem ser realizados em uma sala com pelo menos 75°F para evitar falsas leituras anormais e que um cobertor aquecido é necessário na sala de recuperação após a cirurgia dos sobreviventes da poliomielite (Bruno, 1996 ).

Os efeitos do resfriado nos sobreviventes da pólio Dr. Richard L. Bruno, HD, PhD www.papolionetwork.org Rev. 2018 1


SÍNDROME PÓS PÓLIO: Minha Vida mudou com a pós pólio e estou deprimido com isso!!!

Tive poliomielite quando era criança, mas durante a maior parte da minha vida pude fazer praticamente tudo o que quisesse. Viajei, fiz carreira, criei filhos, visitei amigos. 
Agora estou chegando aos 70 anos e, começando alguns anos atrás, percebi que realmente desacelerei. 
Não consigo fazer muitas coisas que costumava fazer, minha perna “boa” está mais fraca e estou muito mais cansado. Estou um pouco deprimido com este novo estado de coisas. 
Isso é pós pólio? Há algo que eu possa fazer?

Resposta de Rhoda Olkin, PhD:

A Dra. Rhoda Olkin é Professora de Psicologia Clínica na Escola de Psicologia Profissional da Califórnia em São Francisco, bem como, Diretora Executiva do Instituto de Psicologia da Saúde e Deficiência. Ela é uma sobrevivente da pólio e mãe solteira de dois filhos adultos.

“Caro sobrevivente, entendo a frustração de comparar o “agora” com o “costumava“. Aos dezenove anos, escalei uma montanha em Yosemite de muletas, 3-5 milhas para cima, 3-5 milhas para baixo. Aos vinte anos, viajei de mochila às costas pelo Reino Unido. Na casa dos trinta, dei à luz duas vezes. E então … pós pólio. E desde então, houve um declínio constante. Agora minha perna “boa” está mais fraca, não consigo dar mais de 100 passos de muletas, parei de fazer marcenaria porque minhas mãos escorregavam demais e uso cadeira de rodas 90% do tempo.

Mas não estou deprimida. Esta é uma peça crítica que quero enfatizar, porque a depressão é um distúrbio tratável, mesmo diante de alterações na capacidade. Mas não quero dizer que essas mudanças sejam fáceis, porque são muito, muito difíceis. A princípio parece uma perda, abrir mão de coisas que gostava de fazer, ter que avaliar cuidadosamente meu gasto de energia ao longo da semana e devido a isso ter que dizer “não” a alguns convites (por exemplo, casa de amigos com escada; qualquer coisa extra sexta à noite).

Mas eu tenho alguns conselhos:

Primeiro, exclua outras condições médicas. Tive hipotireoidismo por vários anos, sentindo como se estivesse me movendo através de gelatina e atribuindo isso à pós-pólio. Mas uma pequena pílula mágica para tireoide me fez sentir melhor. Conseguir um estudo do sono e depois usar uma máquina C-PAP foi outro impulso. Portanto, verifique se há outras condições médicas que podem ser tratadas. A sinergia entre os sintomas de problemas médicos e a poliomielite pode ser debilitante.

Em segundo lugar, exercite-se. Oh meu Deus, eu odeio exercício. Mas usar uma cadeira de rodas significa que os músculos não estão sendo usados, então às vezes tenho que andar de muletas, fazer flexões nas barras ao redor do meu banheiro, fazer exercícios com uma faixa elástica enquanto assisto TV.

Em terceiro lugar, perca peso se estiver acima do peso. Enquanto escrevo isso, acabei de comer alguns doces de Halloween, então acredite em mim, este é difícil. Mas o peso extra é difícil para as pernas e para o coração e nos atrasa.

Quarto, substitua as coisas que você não pode mais fazer por coisas novas que você pode. Comecei a tricotar, pintar e jardinagem em vasos altos, em vez de no chão. O que você está procurando é o tipo de atividade que leva sua mente para longe do tempo e para a inconsciência, onde uma hora passa sem que você perceba.

Quinto, tente não deixar que a socialização seja o que você corta. É tentador dizer “não” quando você está muito cansado. Portanto, coloque tempo social em seu calendário e corte outra coisa para que você possa encaixá-lo. Você conhece os estudos: a socialização está correlacionada com a longevidade.

Sexto, aproveite todos os atalhos disponíveis. Comprar pronto; ter mantimentos entregues; usar um serviço de limpeza uma vez por mês; colocar sua roupa em uma cesta com rodas; obter cortinas elétricas; colocar luzes em temporizadores; ter tesouras, canetas e papel em todos os cômodos; comprar uma caixa de areia automática para o seu gato, se tiver. Guarde sua energia para as coisas que fazem você se sentir melhor. Claro, se esfregar rejunte te deixa feliz, esfregue.

Sétimo, converse com alguém em um grupo de apoio pós pólio. Todos nós realmente entendemos, Você não está sozinho!”

Fonte:
Post-Polio Health Vol. 38, No. 4 Fall 2022 www.post-polio.org

https://institutogiorgionicoli.org.br